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‘Guerra de tarifas e corte de juros favorecem queda do dólar no Brasil’, analisa economista-chefe da Lev Asset

Publicado 02/06/2025 • 20:57 | Atualizado há 2 dias

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Jason Vieira afirmou que, no curto prazo, o real tende a se fortalecer frente à moeda americana, principalmente pela queda do dólar internacional.
  • Segundo ele, isso não reflete necessariamente um fortalecimento do real, mas sim uma desvalorização do dólar, impulsionada pela guerra comercial de tarifas dos EUA e pela situação econômica no país.

Em entrevista ao Jornal Times Brasil nesta segunda-feira (2), o economista-chefe da Lev Asset, Jason Vieira, discutiu o cenário atual do dólar e os impactos da guerra comercial nas tarifas, além de abordar o desempenho da economia brasileira. Sobre o dólar, Vieira afirmou que, no curto prazo, o real tende a se fortalecer frente à moeda americana, principalmente pela queda do dólar internacional.

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Segundo Vieira, isso não reflete necessariamente um fortalecimento do real, mas sim uma desvalorização do dólar, impulsionada pela guerra comercial de tarifas dos EUA e pela situação econômica no país. “O dólar deve cair em junho, mesmo com a volatilidade global, devido à inflação e à expectativa de corte de juros nos Estados Unidos”, destacou.

Tarifaço

O economista também comentou sobre a recente ameaça de aumento das tarifas de importação do aço, um movimento do presidente dos EUA, Donald Trump, para forçar acordos comerciais com outros países. “Trump utiliza a guerra de tarifas como uma estratégia para negociações comerciais”, afirmou.

No Brasil

Vieira ainda alertou para os possíveis efeitos do aumento do IOF no Brasil, classificando-o como uma medida “amadora” do governo para aumentar a arrecadação sem realizar reformas estruturais. “O Congresso já indicou a ilegalidade dessa medida, e o governo precisará buscar outra fonte de receita”, completou.

O impacto fiscal no Brasil também foi abordado por Vieira, já que o governo tem aumentado gastos sem uma política clara de reformas fiscais, o que vem preocupando o mercado. “A arrecadação do governo está 10% acima da inflação, mas a dívida pública só aumenta”, afirmou.

O economista ainda alertou para a preocupação com o aumento de gastos com servidores públicos e criticou a falta de um ciclo de reformas estruturais no país, o que poderia ter efeitos negativos para a economia brasileira no futuro.

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