Veja 3 dicas para transformar o estresse em felicidade nas festas de fim de ano
Atentado na Alemanha: “Evento terrível e trágico”, diz chanceler alemão Olaf Scholz
Biden aprova pacote de gastos e garante funcionamento do governo dos EUA
EUA: medicamento da Eli Lilly para apneia do sono é aprovado pela FDA
Boeing, Nike, Intel, Starbucks e outras 300: 2024 foi o ano com mais mudanças de CEO
Publicado 20/12/2024 • 18:39
KEY POINTS
Um homem dirigiu contra uma multidão que estava em um mercado de Natal na cidade de Magdeburgo, no norte da Alemanha, nesta sexta-feira (20). Pelo menos cinco pessoas morreram e 68 ficaram feridas, segundo um balanço comunicado pela prefeitura.
Entre as vítimas, há 15 pessoas “gravemente feridas, outras com ferimentos de gravidade ‘média’ ou ‘leve'”, detalhou a prefeitura, que afirmou que “um veículo avançou a grande velocidade contra a multidão no mercado de Natal”.
Um homem saudita foi preso, segundo as autoridades. O líder do governo estadual afirmou que o homem é um médico que está na Alemanha desde 2006. As autoridades acreditam que ele agiu sozinho.
Segundo o jornal alemão Bild, ele dirigia uma SUV da BMW.
O chefe de governo alemão Olaf Scholz considerou que o incidente “suscita os piores temores”.
O canal de televisão NTV mostrou ambulâncias e caminhões dos bombeiros no lugar do ataque, feridos sendo levados a hospitais e socorristas instalando dispositivos de ajuda para as vítimas.
A ministra do Interior, Nancy Faeser, pediu recentemente um aumento da vigilância durante os mercados natalinos, mas sem mencionar ameaças concretas.
O serviço de inteligência advertiu que os mercados de Natal eram um “objetivo ideologicamente apropriado para as pessoas motivadas pelo islamismo” radical.
Em dezembro de 2016, a Alemanha foi palco de um violento atentado contra um mercado natalino.
Aquele ataque, no centro de Berlim, deixou 12 mortos e foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Vários atentados e projetos de atentados islamistas, que envolveram cidadãos estrangeiros, chocaram o país nos últimos meses.
No fim de agosto, um ataque com faca, cometido por um cidadão sírio e reivindicado pelo grupo EI, deixou três mortos e vários feridos em uma festividade em Solingen, no oeste do país.
Em junho, outro ataque com faca, atribuído a um afegão e cometido durante uma concentração anti-islã em Mannheim, deixou um policial morto, que tinha se colocado entre o agressor e as pessoas que lá estavam reunidas.
Em setembro, um homem de 27 anos, de nacionalidade síria e suspeito de ter laços com o islamismo radical, foi detido por preparar um ataque com um facão contra soldados alemães em uma cidade da Baviera, no sul.
Desde o ataque do movimento islamista palestino Hamas no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza, as autoridades alemãs redobraram sua vigilância diante da ameaça islamista e do aumento do antissemitismo, como também foi feito em outras partes do mundo.
Em mensagem na rede X, o presidente francês Emmanuel Macron escreveu que “a França compartilha a dor do povo alemão e expressa toda a sua solidariedade”.
Por sua vez, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni disse que estava “profundamente chocada” por este ataque “brutal”.
*Noticía em atualização – (08h56)
Mais lidas
ESG na prática: avanços e desafios no Brasil e no Mundo
Disputa do milho: EUA vencem México e reforçam liderança no comércio
38 mortos: polícia pede prisão de motorista da carreta que fugiu do local
Sorvetes Rochinha: a tradição que transforma o verão brasileiro
Donald Trump nomeia Mark Burnett como enviado especial ao Reino Unido