Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Indústria aérea terá receita de US$ 1 trilhão em 2025, prevê associação
Publicado 10/12/2024 • 08:09 | Atualizado há 7 meses
Canadá revoga imposto sobre serviços digitais após Trump suspender negociações comerciais
Trump diz que tem um grupo de ‘pessoas muito ricas’ prontas para comprar o TikTok
Executivos da Nvidia venderam mais de US$ 1 bilhão em ações, segundo relatório
É hora dos EUA tratarem os metais de terras raras como instrumentos de poder geopolítico. A China já faz isso
Google faz primeira investida em fusão em parceria com spinoff do MIT, a Commonwealth Fusion Systems
Publicado 10/12/2024 • 08:09 | Atualizado há 7 meses
O documento, publicado na véspera do Paris Air Show, também analisa tendências regionais e globais que influenciam o setor
Reprodução Pixabay.
A Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata) prevê que a receita global da indústria aérea ultrapasse US$ 1 trilhão em 2025, um marco histórico. A estimativa é de US$ 1,007 trilhão, representando um aumento de 4,4% em relação a 2024. Contudo, o diretor-geral da Iata, Willie Walsh, alerta que há desafios na lucratividade: “É preciso focar mais na margem do que no resultado consolidado”.
De acordo com a Iata, a margem de lucro líquido deve subir para 3,6% em 2025, ante os 3,3% de 2024. O lucro líquido projetado é de US$ 36,6 bilhões, um crescimento de cerca de 16% comparado a este ano. O lucro líquido por passageiro deve ser de US$ 7, abaixo do pico de US$ 7,9 em 2023, mas superior ao registrado em 2024, que foi de US$ 6,4.
Os custos do setor devem crescer 4% em 2025, totalizando US$ 940 bilhões. No entanto, a economista-chefe da Iata, Marie Owens, observa que a queda no preço do petróleo pode aliviar as despesas. “Projetamos uma alta na oferta, o que reduz o preço da commodity e também do combustível de aviação”, disse Owens, mencionando a política de estímulo à produção de petróleo do governo Trump.
O preço médio do combustível de aviação está projetado em US$ 87 por barril em 2025, comparado a US$ 99 em 2024. Com isso, espera-se que os custos com combustível alcancem US$ 248 bilhões, uma redução de 4,8%. O combustível deve representar 26,4% dos custos totais das aéreas em 2025, diminuindo em relação aos 28,9% de 2024.
*A repórter viajou a convite da Iata.
Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
Mais lidas
Supermercados têm falta de trabalhadores e recorrem ao Exército para preencher 350 mil vagas
Mercado de livros começa o ano com receita 3,3% maior sobre 2024 e tem TikTok como aliado
Dívida pública avança para 62% do PIB e chega em R$ 7,5 trilhões, aponta Banco Central
Como a BP se tornou um potencial alvo de aquisição
Trump diz que tem um grupo de ‘pessoas muito ricas’ prontas para comprar o TikTok