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Publicado 10/12/2024 • 08:09
Imagem de um avião da Embraer.
Reprodução Pixabay.
A Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata) prevê que a receita global da indústria aérea ultrapasse US$ 1 trilhão em 2025, um marco histórico. A estimativa é de US$ 1,007 trilhão, representando um aumento de 4,4% em relação a 2024. Contudo, o diretor-geral da Iata, Willie Walsh, alerta que há desafios na lucratividade: “É preciso focar mais na margem do que no resultado consolidado”.
De acordo com a Iata, a margem de lucro líquido deve subir para 3,6% em 2025, ante os 3,3% de 2024. O lucro líquido projetado é de US$ 36,6 bilhões, um crescimento de cerca de 16% comparado a este ano. O lucro líquido por passageiro deve ser de US$ 7, abaixo do pico de US$ 7,9 em 2023, mas superior ao registrado em 2024, que foi de US$ 6,4.
Os custos do setor devem crescer 4% em 2025, totalizando US$ 940 bilhões. No entanto, a economista-chefe da Iata, Marie Owens, observa que a queda no preço do petróleo pode aliviar as despesas. “Projetamos uma alta na oferta, o que reduz o preço da commodity e também do combustível de aviação”, disse Owens, mencionando a política de estímulo à produção de petróleo do governo Trump.
O preço médio do combustível de aviação está projetado em US$ 87 por barril em 2025, comparado a US$ 99 em 2024. Com isso, espera-se que os custos com combustível alcancem US$ 248 bilhões, uma redução de 4,8%. O combustível deve representar 26,4% dos custos totais das aéreas em 2025, diminuindo em relação aos 28,9% de 2024.
*A repórter viajou a convite da Iata.
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