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Irã, China e Rússia fazem reunião sobre programa nuclear iraniano em meio a tensão com os EUA

Publicado 21/07/2025 • 11:26 | Atualizado há 3 dias

Agência DC News

KEY POINTS

  • Reunião entre Irã, China e Rússia ocorre nesta terça (22), em Teerã, para tratar do programa nuclear
  • Abbas Araghchi discutirá a questão nuclear com Alemanha, França e Reino Unido em 25 de julho, na Turquia
  • Conflito entre Irã e Israel e ameaças de Trump elevam tensão diplomática e militar na região
Ali Shamkhani, secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, discursa durante a primeira reunião de secretários de segurança nacional do Afeganistão, China, Irã, Índia e Rússia, na capital iraniana, Teerã, em 26 de setembro de 2018.

Ali Shamkhani, secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, discursa durante a primeira reunião de secretários de segurança nacional do Afeganistão, China, Irã, Índia e Rússia, na capital iraniana, Teerã, em 26 de setembro de 2018.

Foto por ATTA KENARE / AFP

Teerã receberá nesta terça-feira (22) uma reunião trilateral com China e Rússia para tratar do programa nuclear iraniano, informou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Ismail Baghaei. Segundo ele, o encontro se dá em meio à crescente pressão internacional e não será em nível ministerial.

“Acredito que amanhã (terça-feira) acontecerá uma reunião trilateral com Rússia e China em Teerã sobre o tema nuclear”, disse Baghaei.

O porta-voz também afirmou que o Irã não pretende abrir diálogo com os EUA no momento, mas destacou que o país valoriza a diplomacia como ferramenta de proteção aos interesses nacionais.

Irã também dialoga com europeus em Istambul

Além da reunião com chineses e russos, o Irã participará de um encontro em Istambul no dia 25 de julho, com representantes da Alemanha, França e Reino Unido (grupo E3). A reunião será em nível de vice-ministros.

O chanceler Abbas Araghchi realizou no dia 17 uma videoconferência com os europeus e a chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas. Na ocasião, reforçou que foram os EUA que se retiraram do acordo nuclear de 2015, e criticou a reativação automática de sanções.

“Agiram com irresponsabilidade ao deixarem de lado as negociações e apostarem em pressões”, disse Araghchi.

Trump eleva tensão com ameaças públicas

A crise ganhou novo contorno em 25 de junho, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que retomaria o diálogo com Teerã, mas sem detalhar prazos ou intenções. Dias depois, usou a rede TruthSocial para dizer que os EUA “destruíram totalmente” instalações iranianas, negando qualquer comunicação prévia.

No momento, Washington e Teerã não têm conversações oficiais em andamento.

Escalada militar com Israel intensifica crise

O conflito regional ganhou força com os ataques de Israel ao Irã em 13 de junho, sob o pretexto de que Teerã estaria reativando seu programa atômico. O Irã respondeu com bombardeios à base de Al Udeid, no Catar, usada pelos EUA.

Entre 13 e 24 de junho, o conflito entre Irã e Israel deixou centenas de mortos e milhares de feridos. Um cessar-fogo entrou em vigor no dia 24.

Segundo a matéria, os EUA também foram responsabilizados por ações militares contra centros nucleares iranianos, o que gerou reação de China, Rússia e outras nações.

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