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Investidores esperam que a guerra na Ucrânia possa terminar em breve; especialistas dizem que não há uma “solução rápida”
Publicado 18/08/2025 • 10:02 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 18/08/2025 • 10:02 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Os mercados globais estavam em alerta na segunda-feira (18), à medida que o ímpeto para acabar com a guerra na Ucrânia parecia aumentar, com líderes europeus indo a Washington para mais conversas com o presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o fim do conflito.
Os mercados europeus mantiveram negociações mistas após o encontro de Trump com o presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca, na sexta-feira (15), enquanto os futuros das ações nos EUA caíram. Ao mesmo tempo, os índices da Ásia-Pacífico atuaram principalmente em alta durante a noite, em antecipação às conversas na Casa Branca.
Os investidores esperam que o fim da guerra Rússia-Ucrânia — um conflito que começou em 2022 e que abalou a economia global, interrompendo o comércio e as cadeias de suprimento e criando abismos geopolíticos entre grandes economias do Ocidente e Oriente — esteja mais próximo agora do que em qualquer outro momento.
Mas especialistas dizem que as conversas iniciais entre os interessados Rússia, Ucrânia, Europa e EUA são apenas o começo de um caminho longo e complicado para um cessar-fogo — como as conversas inconclusivas de Trump com Putin na sexta-feira demonstraram.
Isso seria um contraste marcante com o bem documentado gosto de Trump por acordos rápidos, e deveria servir como um alerta para o otimismo dos mercados globais, dizem especialistas.
“Acordos de paz levam muito, muito tempo para serem alcançados”, disse à CNBC na segunda-feira James Bindenagel, pesquisador visitante do German Marshall Fund e ex-embaixador dos EUA na Alemanha,.
“E o que Putin disse é que ele quer negociações de paz para poder continuar a guerra, sabendo que não haverá um acordo de paz por muito tempo. Isso simplesmente não é aceitável”, disse ele.
“Não se pode negociar um acordo de paz por cinco anos, dez anos, e deixar os russos continuarem sua guerra contra os ucranianos.”
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o chefe da OTAN Mark Rutte, o chanceler alemão Friedrich Merz, o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer estão entre os líderes europeus que viajam a Washington para conversas na segunda-feira.
Eles acompanham o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, para discutir o futuro da Ucrânia e possíveis condições para um acordo de paz, incluindo trocas de território (supostamente propostas por Putin) e garantias de segurança — todas consideradas cruciais pela Europa, caso haja um cessar-fogo e paz. Trump descartou a possibilidade de a Ucrânia retomar o controle da Crimeia, invadida pela Rússia em 2014, e de ingressar na OTAN.
A reunião segue a cúpula de Trump com o presidente russo Vladimir Putin na última sexta-feira (15), mas as conversas terminaram sem cessar-fogo. Foi amplamente divulgado desde então que Putin disse a Trump que concordaria com um cessar-fogo se a Rússia recebesse a região leste ucraniana de Donbas.
A perspectiva da Ucrânia não é otimista, considerando que Putin já havia rejeitado a oferta de um cessar-fogo que poderia formar a base para negociações de paz. “Conseguir um grande acordo de paz é muito mais difícil”, disse Oleksiy Goncharenko, legislador ucraniano, à CNBC na segunda-feira.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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