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Investindo no Espaço: os meses decisivos da NASA
Publicado 25/07/2025 • 13:59 | Atualizado há 15 horas
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Investindo no Espaço: os meses decisivos da NASA
Publicado 25/07/2025 • 13:59 | Atualizado há 15 horas
KEY POINTS
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Há cerca de seis meses, a NASA enfrenta uma tempestade em várias frentes, desde seu orçamento até a cadeia de comando e possíveis cancelamentos de programas. A insatisfação dos funcionários tornou-se um capítulo inevitável dessa saga.
Um grupo de 360 funcionários atuais e antigos da agência espacial assinou uma carta criticando as “mudanças rápidas e desperdícios” em pessoal, missão e cortes orçamentários na NASA.
“Nos últimos seis meses, vimos mudanças rápidas e desperdícios que minaram nossa missão e causaram impactos catastróficos na força de trabalho da NASA”, diz a carta, que expressa preocupação com os cortes propostos de pessoal e verba, considerados “arbitrários e em desacordo com a lei de apropriações do Congresso” e alerta que “as consequências para a agência e para o país são graves”.
Os signatários da carta, intitulada Declaração Voyager, pedem à liderança dos EUA que não implemente cortes “nocivos” e contestam “reduções não estratégicas de pessoal”, a restrição de projetos de pesquisa, além do cancelamento de contratos e da participação em missões internacionais ou atribuições para as quais o Congresso já destinou recursos. A lista de objeções é extensa, especialmente em um momento de incerteza maior na NASA, que enfrenta declínios significativos e crônicos no financiamento e no quadro de funcionários, em meio a um esforço da Casa Branca para reduzir a força federal de trabalho.
“A NASA nunca vai comprometer a segurança. Qualquer redução — incluindo a atual redução voluntária — será projetada para proteger funções críticas à segurança”, afirmou a porta-voz da NASA, Bethany Stevens, em declaração enviada por e-mail. “A realidade é que o presidente Trump propôs bilhões de dólares para a ciência da NASA, demonstrando compromisso contínuo com a comunicação de nossas conquistas científicas. Para garantir que a NASA entregue resultados ao povo americano, avaliamos continuamente o ciclo de vida das missões, e não sustentamos missões desatualizadas ou de menor prioridade.”
A turbulência aumentou na segunda-feira, com o anúncio da saída em alto nível de Makenzie Lystrup, que encerrará seu mandato de dois anos como diretora do Centro de Voo Espacial Goddard em 1º de agosto. A NASA informou que a decisão foi comunicada internamente antes do conhecimento da carta. Essa não é a primeira perda entre os cargos seniores da agência nos últimos meses: Laurie Leshin deixou o posto de diretora do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em junho. E outras saídas podem estar por vir: no início do mês, o Politico informou que pelo menos 2.145 funcionários de alto escalão podem deixar a NASA, muitos deles em áreas centrais das missões.
Durante esse período, a NASA — reconhecida tanto por suas próprias conquistas quanto por seus contratos substanciais com a indústria espacial privada dos EUA — permanece sem uma liderança permanente, após o nome inicialmente indicado pelo presidente Donald Trump, o bilionário da tecnologia e aliado de Elon Musk Jared Isaacman, ter sido inesperadamente retirado da consideração em maio. Sean Duffy, secretário de Transportes de Trump, foi nomeado administrador interino da NASA apenas neste mês.
Inevitavelmente, a questão financeira está em jogo. A NASA garantiu um orçamento de 24,875 bilhões de dólares no ano passado — 8,5% abaixo do pedido inicial e 2% inferior ao financiamento de 2023 — que foi mantido para 2025. Sob a administração Trump, a agência enfrentou a possibilidade de um corte de cerca de 25% no orçamento para 2026, embora o subcomitê de Apropriações da Câmara dos Deputados tenha resistido a esses cortes. Caso aprovados, os 18,8 bilhões de dólares propostos para a NASA seriam o menor orçamento da agência desde antes da primeira missão tripulada à Lua, a Apollo 11, comemorada esta semana no dia 20 de julho.
Em uma declaração na segunda-feira, Trump afirmou que sua administração está “construindo sobre o legado da Apollo 11” e apoiou as iniciativas da NASA focadas em “retornar americanos à Lua — desta vez para ficar — e colocar as primeiras botas em Marte.” Colonizar o planeta vermelho é um objetivo vocalizado pelo presidente desde seu retorno ao cargo em janeiro, ecoando as ambições de seu então aliado Elon Musk. Os dois romperam publicamente, mas o sonho de levar astronautas americanos à Lua e a Marte conquistou o país, com 67% e 65%, respectivamente, dos entrevistados em uma pesquisa da CBS News/YouGov demonstrando apoio.
Há cerca de seis meses, a NASA enfrenta uma tempestade em várias frentes, desde seu orçamento até a cadeia de comando e possíveis cancelamentos de programas. A insatisfação dos funcionários tornou-se um capítulo inevitável dessa saga.
Um grupo de 360 funcionários atuais e antigos da agência espacial assinou uma carta criticando as “mudanças rápidas e desperdícios” em pessoal, missão e cortes orçamentários na NASA.
“Nos últimos seis meses, vimos mudanças rápidas e desperdícios que minaram nossa missão e causaram impactos catastróficos na força de trabalho da NASA”, diz a carta, que expressa preocupação com os cortes propostos de pessoal e verba, considerados “arbitrários e em desacordo com a lei de apropriações do Congresso” e alerta que “as consequências para a agência e para o país são graves”.
Os signatários da carta, intitulada Declaração Voyager, pedem à liderança dos EUA que não implemente cortes “nocivos” e contestam “reduções não estratégicas de pessoal”, a restrição de projetos de pesquisa, além do cancelamento de contratos e da participação em missões internacionais ou atribuições para as quais o Congresso já destinou recursos. A lista de objeções é extensa, especialmente em um momento de incerteza maior na NASA, que enfrenta declínios significativos e crônicos no financiamento e no quadro de funcionários, em meio a um esforço da Casa Branca para reduzir a força federal de trabalho.
“A NASA nunca vai comprometer a segurança. Qualquer redução — incluindo a atual redução voluntária — será projetada para proteger funções críticas à segurança”, afirmou a porta-voz da NASA, Bethany Stevens, em declaração enviada por e-mail. “A realidade é que o presidente Trump propôs bilhões de dólares para a ciência da NASA, demonstrando compromisso contínuo com a comunicação de nossas conquistas científicas. Para garantir que a NASA entregue resultados ao povo americano, avaliamos continuamente o ciclo de vida das missões, e não sustentamos missões desatualizadas ou de menor prioridade.”
A turbulência aumentou na segunda-feira, com o anúncio da saída em alto nível de Makenzie Lystrup, que encerrará seu mandato de dois anos como diretora do Centro de Voo Espacial Goddard em 1º de agosto. A NASA informou que a decisão foi comunicada internamente antes do conhecimento da carta. Essa não é a primeira perda entre os cargos seniores da agência nos últimos meses: Laurie Leshin deixou o posto de diretora do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em junho. E outras saídas podem estar por vir: no início do mês, o Politico informou que pelo menos 2.145 funcionários de alto escalão podem deixar a NASA, muitos deles em áreas centrais das missões.
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Durante esse período, a NASA — reconhecida tanto por suas próprias conquistas quanto por seus contratos substanciais com a indústria espacial privada dos EUA — permanece sem uma liderança permanente, após o nome inicialmente indicado pelo presidente Donald Trump, o bilionário da tecnologia e aliado de Elon Musk Jared Isaacman, ter sido inesperadamente retirado da consideração em maio. Sean Duffy, secretário de Transportes de Trump, foi nomeado administrador interino da NASA apenas neste mês.
Inevitavelmente, a questão financeira está em jogo. A NASA garantiu um orçamento de 24,875 bilhões de dólares no ano passado — 8,5% abaixo do pedido inicial e 2% inferior ao financiamento de 2023 — que foi mantido para 2025. Sob a administração Trump, a agência enfrentou a possibilidade de um corte de cerca de 25% no orçamento para 2026, embora o subcomitê de Apropriações da Câmara dos Deputados tenha resistido a esses cortes. Caso aprovados, os 18,8 bilhões de dólares propostos para a NASA seriam o menor orçamento da agência desde antes da primeira missão tripulada à Lua, a Apollo 11, comemorada esta semana no dia 20 de julho.
Em uma declaração na segunda-feira, Trump afirmou que sua administração está “construindo sobre o legado da Apollo 11” e apoiou as iniciativas da NASA focadas em “retornar americanos à Lua — desta vez para ficar — e colocar as primeiras botas em Marte.” Colonizar o planeta vermelho é um objetivo vocalizado pelo presidente desde seu retorno ao cargo em janeiro, ecoando as ambições de seu então aliado Elon Musk. Os dois romperam publicamente, mas o sonho de levar astronautas americanos à Lua e a Marte conquistou o país, com 67% e 65%, respectivamente, dos entrevistados em uma pesquisa da CBS News/YouGov demonstrando apoio.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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