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Publicado 20/11/2024 • 07:19
KEY POINTS
Foto: @zelenskyy via Fotos Públicas
O Kremlin acusou os Estados Unidos de prolongarem o conflito na Ucrânia ao intensificar o envio de armas para Kyiv, antes da posse de Donald Trump na Casa Branca.
Um oficial americano informou que os EUA fornecerão minas terrestres antipessoais à Ucrânia para fortalecer suas defesas contra as forças russas. Essa medida é parte do aumento no fornecimento militar anunciado pelo governo de Joe Biden após a vitória eleitoral de Trump.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou: “Se você observar as tendências da administração americana que está saindo, eles estão totalmente comprometidos em continuar a guerra na Ucrânia e estão fazendo tudo o que podem para isso.”
Washington busca garantias da Ucrânia para usar as minas apenas em seu território e em áreas não povoadas, reduzindo o risco para civis. As minas são “não persistentes”, tornando-se inertes após um período determinado, quando a bateria se esgota.
Durante a campanha, Trump, que tomará posse em 20 de janeiro, criticou repetidamente o apoio dos EUA à Ucrânia e afirmou que poderia garantir um cessar-fogo em poucas horas.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou à Fox News que a Ucrânia perderá se Washington cortar o financiamento. Biden também autorizou o uso de mísseis ATACMS de longo alcance fornecidos pelos EUA para ataques em território russo.
O Kremlin rejeitou como “absurdas” e “risíveis” as sugestões de envolvimento no corte de cabos de telecomunicações no Mar Báltico. Dois cabos foram cortados em quarenta e oito horas, levando autoridades europeias a suspeitar de “sabotagem” e “guerra híbrida” ligadas à invasão russa da Ucrânia.
Peskov comentou: “É bastante absurdo continuar culpando a Rússia por tudo sem qualquer fundamento. É risível no contexto da falta de reação às atividades de sabotagem da Ucrânia no Mar Báltico.”
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