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Líderes da UE fecham acordo para gastar R$ 5 trilhões em defesa

Publicado 07/03/2025 • 08:37 | Atualizado há 9 meses

KEY POINTS

  • Os líderes da União Europeia fecharam na quinta-feira (6) um plano para gastar € 800 bilhões (quase R$ 5 trilhões) com Defesa, uma tentativa radical de agir de forma independente dos EUA.
  • Os 27 países do bloco aprovaram uma medida para afrouxar as restrições orçamentárias, para facilitar o rearmamento do continente.
  • A decisão foi tomada em meio a dúvidas sobre o comprometimento dos EUA com a segurança regional e com o futuro da guerra na Ucrânia.

Bandeiras da União Europeia

KIRILL KUDRYAVTSEV/AFP

Os líderes da União Europeia fecharam na quinta-feira (6) um plano para gastar € 800 bilhões (quase R$ 5 trilhões) com defesa, uma tentativa radical de agir de forma independente dos Estados Unidos.

Os 27 países do bloco aprovaram uma medida para afrouxar as restrições orçamentárias, para facilitar o rearmamento do continente.

A decisão foi tomada em meio a dúvidas sobre o comprometimento dos EUA com a segurança regional e com o futuro da guerra na Ucrânia, demonstrando um afastamento entre os dois lados do Atlântico que ameaça pulverizar a ordem internacional arquitetada pelos americanos após a 2.ª Guerra.

Reunidos em Bruxelas em caráter de emergência, os líderes europeus pediram também que a Comissão Europeia estude novas formas para facilitar gastos com Defesa de todos os Estados-membros.

Divisão dos recursos

O braço executivo da UE estima que € 650 bilhões poderiam ser liberados por meio de um mecanismo que permitiria aos países usarem seus orçamentos nacionais, dinheiro que deve ser destinado ao reforço das capacidades defensivas.

Os outros € 150 bilhões viriam de um pacote de empréstimos para a compra de novos equipamentos militares.

Segundo a proposta, apresentada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, os países concordaram com uma flexibilização das regras fiscais do bloco, abrindo caminho para os gastos — a autorização seria válida por quatro anos, mas alguns membros, incluindo a Alemanha, que aceitou mudar sua histórica política de rigidez fiscal para ampliar as despesas militares, querem um prazo ainda maior.

Reações e apoio aos gastos

“Gaste, gaste, gaste em defesa e dissuasão. Essa é a mensagem mais importante, e, ao mesmo tempo, continue a apoiar a Ucrânia, porque queremos paz na Europa”, afirmou a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen.

Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, foi ainda mais contundente. “Já estava mais do que na hora. Estamos prontos para, finalmente, parar de enrolar e começar a agir”, disse.

A demonstração de unidade da UE, no entanto, foi prejudicada pelo fato de o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, não ter endossado uma declaração conjunta sobre a Ucrânia, que se opõe à negociação de paz proposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, favorável à Rússia.

Os outros 26 líderes da UE, incluindo Robert Fico, primeiro-ministro da Eslováquia, aliado de Orbán, apoiaram o texto. “Não pode haver negociações sobre a Ucrânia sem a Ucrânia”, afirma o rascunho da declaração, uma resposta à tentativa de Trump de afastar europeus e ucranianos.

Rússia reage e faz advertência

A Rússia reagiu ao apoio da UE aos ucranianos e advertiu ontem que qualquer envio de tropas de países europeus seria considerado uma mobilização da Otan e configuraria uma guerra direta entre Moscou e Bruxelas.

Na quarta-feira, o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que militares europeus poderiam ser enviados à Ucrânia para garantir um acordo de paz.

“Consideraremos a presença dessas tropas em território ucraniano da mesma forma que vemos uma eventual presença da Otan na Ucrânia.

Isso significaria não um envolvimento híbrido, mas direto, oficial e não disfarçado de países da Otan em uma guerra contra a Rússia”, afirmou o chanceler russo, Serguei Lavrov.

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