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Média das tarifas aplicadas por Trump ultrapassa 20% e retrocede ao patamar de 110 anos atrás

Publicado 08/08/2025 • 15:59 | Atualizado há 2 meses

AFP

KEY POINTS

  • A Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgaram nesta sexta (8) que a média das tarifas aplicadas, por ordem do presidente Donald Trump, a diversos países que exportam para os EUA está, neste momento, em 20,1%.
  • O percentual é equivalente ao praticado no início da década de 1910. A taxa de 50% sobre o Brasil entrou em vigor na quarta (6) e as tarifas para os demais países na quinta (7).
  • O número, calculado pela OMC e pelo FMI, contrasta fortemente com a taxa de 2,4% que valia quando Trump assumiu o cargo em 20 de janeiro
Ibovespa.

Pixabay.

Produção industrial recua 0,2% e mercado acompanha leilão de NTN-B do Tesouro Nacional.

A Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgaram nesta sexta (8) que a média das tarifas aplicadas, por ordem do presidente Donald Trump, a diversos países que exportam para os EUA está, neste momento, em 20,1%. O percentual é equivalente ao praticado no início da década de 1910. A taxa de 50% sobre o Brasil entrou em vigor na quarta (6) e as tarifas para os demais países na quinta (7).

O número, calculado pela OMC e pelo FMI, contrasta fortemente com a taxa de 2,4% que valia quando Trump assumiu o cargo em 20 de janeiro.

Impacto das tarifas anunciadas por Trump

Em maio, depois do anúncio das tarifas “recíprocas” contra os principais parceiros comerciais dos EUA — e os aumentos subsequentes, principalmente sobre produtos chineses — a média chegou temporariamente a 24,8%, patamar que não era visto desde 1904, de acordo com dados da Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos.

Mas a “trégua” comercial entre os dois países aliviou as tarifas altíssimas impostas pelos EUA e pela China um ao outro. Esse acordo está previsto para terminar na próxima semana.

Novos desdobramentos

O novo cálculo feito pela OMC e pelo FMI já leva em consideração os acordos comerciais fechados pelos Estados Unidos com a União Europeia, Japão, Coreia do Sul e outros países, que entraram recentemente em vigor.

Também entram na conta as tarifas mais recentes aplicadas de forma unilateral pelos EUA sobre o Brasil, o Canadá e as importações de cobre semiacabado.

Esses acordos geralmente estabeleceram tarifas menores do que as ameaçadas por Trump em abril, mas ainda ficaram acima da alíquota básica de 10% que os EUA haviam proposto inicialmente.

Comparação histórica e limitações da estimativa

Com a atualização, a tarifa média supera até mesmo a taxa de quase 20% que os Estados Unidos praticaram nos anos 1930, um período de tarifas elevadas que muitos economistas apontam como fator que agravou a gravidade e a duração da Grande Depressão.

No entanto, OMC e FMI explicam que a média é uma estimativa, baseada nos volumes de comércio atuais, aplicando as últimas tarifas sobre os dados de 2024.

Ou seja, trata-se de uma projeção, já que muitas empresas mudaram suas estratégias, antecipando compras ou adiando pedidos, e podem mudar seus hábitos de importação ou até reduzir as compras como reação às novas taxas.

Segundo o Laboratório de Orçamento da Universidade de Yale, considerando as mudanças nos padrões de consumo e os efeitos indiretos, a média deve cair para cerca de 17,7% — desde que Trump não faça novos anúncios-surpresa.

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