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Membros do Conselho do Banco Central Europeu veem inflação persistente, mas defendem manutenção de política dos juros

Publicado 16/10/2025 • 07:42 | Atualizado há 10 horas

KEY POINTS

  • O membro do Conselho do Banco Central Europeu, Joachim Nagel, disse à CNBC que a turbulência tarifária global criou uma “situação em que todos perdem”.
  • Nagel citou a recente força da economia alemã para gerar algum otimismo na Europa.

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O Banco Central Europeu (BCE) é responsável pela gestão do euro e pela política monetária da zona do euro. Seu principal objetivo é manter a estabilidade de preços, o que significa controlar a inflação para garantir um poder de compra estável da moeda

Joachim Nagel, integrante do Conselho do Banco Central Europeu (BCE), afirmou que, embora a inflação continue persistente, o atual caminho para as taxas de juros segue claro.

Em entrevista à repórter Karen Tso, da CNBC, durante as reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial em Washington, nesta quarta-feira, o presidente do Bundesbank (o banco central da Alemanha) declarou: “Não vejo motivo para mudar nada, a menos que surja algo novo — e não vejo de onde isso poderia vir.”

Em entrevista exclusiva, Nagel disse que as tensões globais em torno das tarifas comerciais criaram uma “situação em que todos perdem”, mas destacou o recente fortalecimento da economia alemã como motivo de otimismo para a Europa.

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Institutos econômicos da Alemanha revisaram para cima suas projeções de crescimento para 2025, enquanto o Goldman Sachs prevê que a economia do país continuará a se expandir em 1,4% em 2026 e 1,8% em 2027.

Nagel apontou o crédito privado como uma área de preocupação, afirmando que o tamanho do mercado e os “efeitos colaterais de participantes menos regulados” são fatores que os reguladores precisarão monitorar de perto.

Em outra entrevista exclusiva, François Villeroy de Galhau, também membro do Conselho do BCE, defendeu uma postura de “pragmatismo ágil” em relação à trajetória das taxas de juros. “Estamos em uma boa posição… mas uma boa posição não é uma posição fixa”, afirmou.

Diferindo da visão de seu colega Nagel, o chefe do banco central da França sugeriu que o próximo movimento dos juros tende a ser um corte, e não um aumento.

A declaração vem após ele celebrar um momento de maior clareza política na França, onde o recém-reconduzido primeiro-ministro Sébastien Lecornu suspendeu o controverso plano de reforma da previdência que estava no centro do impasse político do país. Villeroy disse que, agora, os legisladores precisam lidar com a incerteza fiscal.

Já Pierre Wunsch, presidente do Banco Nacional da Bélgica, afirmou em outra entrevista exclusiva que a probabilidade de novos cortes nas taxas “vem diminuindo nas últimas semanas ou meses”, em parte devido à valorização do euro.

“A inflação de serviços ainda está em 3%, então é algo que precisamos acompanhar. Já bens, energia e produtos industriais não energéticos estão próximos de zero ou 1%, o que puxa a inflação para baixo”, explicou, acrescentando que a expectativa é de que a inflação em 2026 seja menor.

Os investidores reagiram positivamente aos desdobramentos políticos desta semana.

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