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Na China, Politburo sinaliza não ter planos de oferecer novos estímulos

Publicado 30/07/2025 • 12:31 | Atualizado há 20 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • Politburo chinês descarta novos estímulos significativos no curto prazo.
  • Pressão nas exportações cresce em meio à disputa tarifária com os EUA.
  • Governo quer conter excesso de capacidade e apoiar setor de serviços.

Cido Coelho/Times Brasil | CNBC/Imagem gerada por IA

Líderes da China sinalizaram não ter planos de lançar mais estímulos significativos por enquanto, em um momento em que se dedicam a lidar com a questão do excesso de capacidade na segunda maior economia do mundo.

Em vez de anunciar mais apoio para impulsionar o crescimento, o Politburo do Partido Comunista chinês, principal órgão de formulação de políticas do país, prometeu nesta quarta-feira (30) aprimorar a execução de políticas que já estão em vigor, segundo a agência de notícias estatal Xinhua.

O Politburo indicou estar disposto a agir caso o ritmo de crescimento enfraqueça, ao apontar o “aumento de incertezas”, sem, no entanto, mencionar diretamente as atuais tensões comerciais com os EUA. 

Integrantes do órgão se comprometeram a redobrar esforços para estimular a demanda doméstica com planos de expandir o apoio ao setor de serviços, além de dar continuidade ao programa de troca de bens de consumo.

O setor exportador da China tem sido pressionado pela iniciativa do presidente dos EUA, Donald Trump, de elevar tarifas sobre produtos do país, embora os embarques para o exterior tenham se mantido.

Em reunião, o Politburo manteve uma postura política cautelosa, reiterando as diretrizes macroeconômicas anunciadas em abril, mas não revelou novos incentivos para a habitação — sinalizando apetite limitado por novos estímulos, apesar do enfraquecimento da atividade no setor imobiliário, afirmou a chefe de economia para Ásia da Oxford Economics, Louise Loo.

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O Politburo também reafirmou a intenção de conter o excesso de capacidade em algumas indústrias-chave que, segundo economistas, geram pressões deflacionárias.

Ao longo do último mês, autoridades chinesas alertaram repetidamente sobre a competição “desordenada” que tem corroído as margens de lucro das empresas, alimentando especulações de que uma nova onda de reforma do lado da oferta pode estar em andamento para reflacionar a economia.

O Politburo prometeu intensificar o apoio financeiro para exportadores em dificuldades e impedir que riscos ligados a dívidas de governos locais se espalhem ainda mais. Afirmou ainda que buscará tornar o mercado de capitais doméstico mais atraente e inclusivo.

O Partido Comunista Chinês realizará sua próxima reunião plenária em outubro para discutir o 15º plano quinquenal, referente ao período de 2026 a 2030.

De modo geral, economistas esperam que Pequim se concentre em ampliar a resiliência econômica no próximo plano quinquenal, fortalecendo a autossuficiência tecnológica e a manufatura de ponta em preparação para uma prolongada rivalidade com os EUA. 

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