“Não estou feliz com Putin”, diz Trump ao criticar guerra na Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez novas declarações nesta terça-feira (8) sobre temas internacionais e domésticos durante uma reunião de gabinete.

“Não estou feliz com Putin, não estou nada feliz com Putin”, disse Trump, fazendo referência à condução do conflito e à decisão do presidente russo de manter o avanço militar.

Em tom crítico, Trump disse que Vladimir Putin “está matando os seus próprios soldados” e que a guerra deveria ter terminado rapidamente, considerando o poderio militar russo.

Segundo ele, a resistência ucraniana só foi possível graças ao apoio financeiro e militar dos Estados Unidos, que, segundo o presidente, destinou cerca de US$ 300 bilhões à Ucrânia.

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Irã e política de defesa

Trump também comentou sobre a operação militar realizada pelos Estados Unidos no Irã. Ele classificou a ação como uma missão sensível e ressaltou que qualquer falha teria alto custo. “Era uma operação muito delicada, num lugar onde há séculos de ódio entre os países”, afirmou.

Na área de defesa internacional, o presidente voltou a defender a exigência feita aos países-membros da OTAN para aumentarem os investimentos em defesa para 5% do PIB. Segundo Trump, essa medida buscava equilibrar os custos da aliança militar, reduzindo a participação financeira dos Estados Unidos.

Tarifas e economia

Sobre política econômica, Trump reafirmou sua defesa pelas tarifas comerciais. Ele contestou previsões de que as medidas provocariam inflação e ironizou: “Quem disse que ia causar inflação? Por acaso foi o Jerome Powell?”, questionou, referindo-se ao presidente do Federal Reserve. Trump também afirmou que a data de início das tarifas “sempre foi 1º de agosto”, apesar de relatos de alterações no cronograma.

Em outro trecho, voltou a criticar Powell, acusando-o de mentir ao Congresso e sugerindo sua renúncia. “Ele deveria renunciar porque é muito atrasado”, disse. Trump relatou ainda que países como Coreia do Sul e Alemanha deveriam pagar mais pela presença de tropas americanas em seus territórios.

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Cido Coelho

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