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Super Quarta: Beto Saadia acredita em alta de 0,50 ponto percentual na taxa Selic

Publicado 07/05/2025 • 16:21 | Atualizado há 1 dia

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O mercado financeiro já absorveu a expectativa de manutenção da taxa de juros nos Estados Unidos, afirmou Beto Saadia, diretor de investimentos da Nomos.
  • Ele fez um alerta em relação ao contexto geopolítico atual em meio à expectativa pela Super Quarta - nome dado ao dia em que o Banco Central do Brasil e o Fed (Banco Central dos EUA) anunciam as novas taxas de juros.
  • No Brasil, Saadia disse acreditar em uma alta de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, mas reconheceu a existência de apostas mais conservadoras.

O mercado financeiro já absorveu a expectativa de manutenção da taxa de juros nos Estados Unidos, afirmou Beto Saadia, diretor de investimentos da Nomos, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC. Ele fez um alerta em relação ao contexto geopolítico atual em meio à expectativa pela Super Quarta – nome dado ao dia em que o Banco Central do Brasil e o Fed (Banco Central dos EUA) anunciam as novas taxas de juros.

“Essa é a primeira Super Quarta depois do chamado ‘Liberation Day’, quando o Trump apresentou aquele cartaz com tarifas para vários países, com foco na China. Isso torna a coletiva de imprensa do [Jerome] Powell (presidente do FED) ainda mais interessante e potencialmente reveladora”.

No Brasil, Saadia disse acreditar em uma alta de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, mas reconheceu a existência de apostas mais conservadoras. “A gente ainda acredita numa alta de 50 pontos, e provavelmente, aí sim, na próxima reunião de junho, uma manutenção dos juros. Seria o fim de mais um ciclo de alta no Brasil depois de muito tempo”.

Questionado sobre a possibilidade dessa ser a última alta do ano, ele discordou: “É um pouco ingênuo achar que a pressão inflacionária se encerrou. A demanda agregada segue forte, há estímulos fiscais e nem entramos no ano eleitoral. O risco fiscal está no radar, e uma recessão nos EUA pode trazer o dólar de volta aos R$ 6, pressionando ainda mais a inflação”.

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O diretor também ressaltou o impacto das decisões monetárias na população mais vulnerável. “Essas decisões têm como objetivo colocar a inflação na meta. Quando isso acontece, a economia se torna menos desigual. Uma inflação controlada preserva o poder de compra principalmente das classes mais baixas.”

Segundo Saadia, o mercado reage mais aos sinais futuros do que aos anúncios imediatos: “O comunicado do COPOM é onde mora a incerteza. Existem especialistas em ler entrelinhas e até inteligência artificial aplicada nisso. O mercado pode se mexer mais com o tom do comunicado ou uma frase do Powell na coletiva do que com o número em si”.

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