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Ofensiva russa intensifica ataques com 500 drones e 24 mísseis na Ucrânia durante negociações de paz

Publicado 03/09/2025 • 18:50 | Atualizado há 5 horas

KEY POINTS

  • A Rússia intensificou significativamente sua ofensiva contra a Ucrânia durante a madrugada desta quarta-feira, lançando mais de 500 drones e aproximadamente 24 mísseis que priorizaram alvos civis e infraestruturas de energia nas regiões oeste e central do território ucraniano, ferindo pelo menos cinco pessoas.
  • Enquanto os ataques ocorriam, o presidente Volodymyr Zelensky e líderes europeus buscavam estratégias para reforçar as defesas do país, com Zelensky aceitando propostas norte-americanas para um cessar-fogo e negociações diretas com Vladimir Putin, embora o Kremlin mantenha ressalvas sobre a realização desse encontro.
  • Vladimir Putin sinalizou disposição para negociar, afirmando acreditar na possibilidade de "uma opção aceitável para encerrar o conflito" caso "o bom senso prevaleça", mas simultaneamente advertiu que continuará a buscar objetivos militares caso as negociações não avancem, enquanto Zelensky exige sanções mais duras contra o governo russo.

Vladimir Putin

Kremlin

Durante a madrugada desta quarta-feira (3), a ofensiva russa contra a Ucrânia se intensificou, com o lançamento de mais de 500 drones e cerca de 24 mísseis, segundo autoridades locais. Os ataques ocorreram enquanto o presidente Volodymyr Zelensky e líderes europeus discutiam estratégias para reforçar as defesas ucranianas e avançar nas negociações de paz conduzidas pelos Estados Unidos.

De acordo com Zelensky, as forças russas priorizaram alvos civis, em especial infraestruturas de energia nas regiões oeste e central do país. A força aérea ucraniana informou que pelo menos cinco pessoas ficaram feridas em decorrência dos bombardeios.

Apesar dos esforços diplomáticos recentes — incluindo iniciativas do presidente americano Donald Trump — os ataques a áreas civis e as tentativas de romper as linhas de defesa, que se estendem por mil quilômetros de frente, continuam intensos.

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Caminhos para negociação e resistência

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, aceitou propostas dos Estados Unidos para um cessar-fogo e para a realização de negociações diretas com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. O Kremlin, no entanto, mantém ressalvas quanto à viabilidade desse encontro.

Em declaração nesta quarta-feira (3), Putin afirmou acreditar que “se o bom senso prevalecer, é possível chegar a uma opção aceitável para encerrar o conflito”. O líder russo acrescentou que o presidente americano Donald Trump possui “um desejo sincero” de buscar uma solução, em coletiva de imprensa após visita à China.

Parece que há uma certa luz no fim do túnel. Vamos ver como a situação se desenvolve. Caso contrário, teremos que alcançar nosso objetivo por meios militares”, disse Putin.

O presidente russo também sinalizou disposição para receber Zelensky em Moscou, desde que a reunião seja “bem preparada”. Segundo o Kremlin, um encontro desse porte depende de um acordo prévio entre delegações de nível inferior.

Enquanto isso, Zelensky voltou a pedir medidas mais rigorosas contra o governo russo após a nova onda de ataques. “Putin está demonstrando sua impunidade”, escreveu o presidente ucraniano no Telegram, pedindo sanções mais duras para conter as agressões.

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