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OPEP enfrenta perda de influência diante de avanço da produção fora do cartel
Publicado 28/05/2025 • 17:30 | Atualizado há 3 semanas
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Publicado 28/05/2025 • 17:30 | Atualizado há 3 semanas
A OPEP+ anunciou hoje (28) que irá manter os níveis atuais de produção, conforme definidos na reunião de dezembro. A coalizão vem operando com um acordo geral de produção, além de dois cortes voluntários adicionais feitos por oito países-membros. Esses oito países devem reavaliar novas medidas para julho neste fim de semana.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), hoje com 22 membros, segue perdendo relevância no cenário energético global, à medida que países fora do cartel — como Estados Unidos, Brasil, Canadá e Argentina — ampliam sua produção.
A própria OPEP estima que a demanda global por petróleo em 2025 será de 105,1 milhões de barris/dia (MMb/d), o que representa crescimento modesto de 1,3% em relação a 2024. Para efeito de comparação, a economia global deve crescer 2,9% este ano e 3,1% em 2026.
Segundo a Agência Internacional de Energia, espera-se um excesso de oferta de 0,6 MMb/d em 2025, impulsionado por produtores independentes. E com o anúncio de hoje da OPEP+ de adicionar mais 0,411 MMb/d a partir de julho, esse excedente pode chegar a 1 MMb/d — equivalente a 1% do consumo global diário.
Os preços reagem. O barril Brent, que em maio de 2022 atingiu US$ 109, está hoje em apenas US$ 64,44, o menor valor em quatro anos. Em abril, chegou a tocar os US$ 60.
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Desde meados de 2022, a produção dos países fora da OPEP vem crescendo de forma consistente, enquanto os membros do cartel reduzem sua oferta — pressionando ainda mais os preços.
A consequência é direta: a participação da OPEP no mercado global caiu de 36,8% (abr/22) para 35,3% (jan/25), revelando um enfraquecimento estrutural da organização frente à ascensão dos produtores independentes.
Desde o pico de US$ 109 por barril em maio de 2022, os preços vêm caindo de forma contínua. Em abril de 2025, o Brent atingiu o patamar mais baixo desde a pandemia, refletindo tanto o excesso de oferta quanto a desaceleração da economia global.
Com a oferta crescendo mais rápido que a demanda, e com os principais impulsionadores da produção fora da alçada da OPEP, o cartel entra em 2025 com influência enfraquecida.
O preço do barril — e o xadrez geopolítico associado a ele — passará a ser ditado menos pelo Cartel que precisam manter seu faturamento e mais pelos produtores não Cartel.
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