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Opep reafirma previsões para avanço da demanda global por petróleo em 2025 e 2026

Publicado 15/07/2025 • 11:56 | Atualizado há 7 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reafirmou sua previsão para o crescimento da demanda global pela commodity este ano, em 1,3 milhão de barris por dia (bpd). Se confirmada a projeção, o consumo global somaria 105,13 milhões de bpd em 2025, segundo relatório mensal divulgado nesta terça-feira (15).
  • A Opep manteve a previsão para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) global em 2025, em 2,9%. Para 2026, a projeção de avanço da economia global também ficou inalterada, em 3,1%.
Opep.

Opep.

Foto: Maxim Shemetov/Reuters

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reafirmou sua previsão para o crescimento da demanda global pela commodity este ano, em 1,3 milhão de barris por dia (bpd). Se confirmada a projeção, o consumo global somaria 105,13 milhões de bpd em 2025, segundo relatório mensal divulgado nesta terça-feira (15).

Para 2026, a organização também manteve sua projeção para a alta na demanda em 1,3 milhão de bpd, o que traria o consumo total para 106,42 milhões de bpd.

Apenas a demanda em países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve registrar aumentos de 100 mil bpd neste ano e no próximo, projeta a Opep. Fora da OCDE, a expectativa é de acréscimos de 1,2 milhão de bpd tanto em 2025 quanto em 2026.

A Opep manteve a previsão para o aumento da oferta da commodity entre os países fora da Opep+ em 2025, em 800 mil barris por dia (bpd). Segundo o cartel, as maiores contribuições deverão vir dos Estados Unidos, Brasil, Canadá e Argentina.

Para 2026, a Opep+ também reiterou sua projeção de alta na oferta do petróleo fora do grupo, em 700 mil bpd.

Como resultado, a organização espera que a produção total fora da Opep+ some 54,01 milhões de bpd este ano e 54,74 milhões de bpd em 2026.

Ainda no relatório, a Opep informa que a produção da Opep+ teve aumento de 349 mil bpd em junho ante maio, para uma média de 41,56 milhões de bpd, de acordo com fontes secundárias.

A Opep+ engloba a Rússia e outros produtores de petróleo que não integram a Opep.

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Opep mantém previsões para crescimento do PIB global em 2025 e 2026

A Opep manteve a previsão para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) global em 2025, em 2,9%. Para 2026, a projeção de avanço da economia global também ficou inalterada, em 3,1%.

No caso do PIB dos EUA, a Opep reiterou estimativas de expansão de 1,7% neste ano e de 2,1% no próximo.

As projeções de crescimento da China em 2025 e 2026 também foram mantidas, em 4,6% e 4,5%, respectivamente. Para a zona do euro, as previsões de alta também não sofreram ajustes, permanecendo em 1% em 2025 e 1,1% em 2026.

Opep: PIB do Brasil pode diminuir em 0,4 ponto porcentual no curto prazo, com tarifas dos EUA

A Opep deixou inalteradas as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil nos próximos dois anos, prevendo alta de 2,3% em 2025 e de 2,5% em 2026. No entanto, o cartel alertou que o aumento inesperado das tarifas dos EUA poderá pesar sobre a atividade e diminuir o PIB brasileiro em 0,4 ponto porcentual no curto prazo, em relatório publicado hoje.

A Opep ainda considera que é possível um crescimento mais forte do Brasil no segundo semestre de 2025 do que o esperado, a depender do desempenho da agricultura. Por outro lado, as tarifas americanas podem eliminar esse suporte se não houver uma solução entre os dois países. “O Brasil poderá tentar mitigar esse impacto por meio de negociações contínuas com os Estados Unidos e redirecionando exportações para mercados alternativos, o que é factível para commodities amplamente comercializadas, como produtos agrícolas, metais e combustíveis”, apontou o relatório.

O cartel também manteve previsão de que a inflação ficará elevada em torno de 5% ao longo do ano, levando o BC do Brasil a manter a taxa Selic em nível alto por tempo prolongado para controlar as pressões inflacionárias. A Opep ainda espera que um impacto positivo de reformas fiscais, relaxamento monetário e aumento do consumo e investimentos domésticos apoiem a aceleração da economia a partir do próximo ano, embora os riscos tarifários também permaneçam no horizonte de 2026.

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