Órgão de aviação dos EUA analisa redução de voos em Newark após centenas de interrupções
Publicado 11/05/2025 • 15:45 | Atualizado há 3 semanas
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Publicado 11/05/2025 • 15:45 | Atualizado há 3 semanas
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Foto: FAA/Divulgação
As companhias aéreas dos EUA se reunirão com a Administração Federal de Aviação (FAA) nesta semana para discutir a redução de voos no Aeroporto Internacional Newark Liberty após uma série de falhas nos equipamentos e escassez de controladores de tráfego aéreo que causaram centenas de interrupções de voos e aumentaram o apoio à modernização da infraestrutura de aviação dos EUA, que está envelhecendo.
“O que acontece em Newark vai acontecer em outros lugares pelo país”, disse o Secretário de Transporte, Sean Duffy, no programa “Meet the Press” da NBC no domingo. “Isso precisa ser corrigido.”
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Os controladores de tráfego aéreo responsáveis por orientar os aviões para dentro e para fora do aeroporto de Nova Jersey, no final do mês passado, perderam a capacidade de ver e falar com os aviões por cerca de 90 segundos. As interrupções duraram dias e ultrapassaram 1.000 atrasos depois que vários controladores de tráfego aéreo tiraram licença médica devido ao estresse causado pelo incidente, informou a FAA.
Uma falha semelhante nos equipamentos ocorreu antes do amanhecer na sexta-feira (9). Neste domingo (11), a FAA informou que houve um “problema de telecomunicações” na mesma instalação, forçando a diminuição do tráfego para dentro e para fora de Newark “enquanto garantíamos que as redundâncias estavam funcionando como projetado.” A construção da pista em Newark contribuiu para os atrasos, incomodando os executivos à medida que a movimentada temporada de viagens de verão se aproxima.
As falhas reacenderam preocupações sobre a infraestrutura envelhecida do controle de tráfego aéreo nos EUA e a persistente escassez de controladores.
Na quinta-feira, Duffy, acompanhado pelos CEOs das maiores companhias aéreas dos EUA, apresentou um plano abrangente para modernizar os equipamentos e construir novas instalações. Ele não divulgou um valor, mas autoridades da indústria afirmam que são necessários US$ 31 bilhões do Congresso para atualizações e mais contratações.
Nos últimos anos, as companhias aéreas retiraram repetidamente voos dos aeroportos movimentados em Nova York e nas proximidades devido à falta de pessoal.
O CEO da United Airlines, Scott Kirby, tem sido especialmente vocal sobre a necessidade de cortar voos. A companhia operava mais de 67% da capacidade de Newark, de acordo com dados do aeroporto de 2024. A empresa informou no início deste mês que cortaria voluntariamente 35 voos, cerca de 10% de sua programação diária em Newark, para aliviar a pressão em sua operação.
“Em condições ideais de clima, com equipe completa e com tecnologia funcionando perfeitamente, a FAA nos diz que o aeroporto pode operar apenas 77 voos por hora”, disse Kirby em uma mensagem para os funcionários na semana passada. “E, ainda assim, a FAA regularmente aprova horários com mais de 80 voos por hora quase todos os dias, entre 16h e 21h.”
“Essa matemática não funciona”, acrescentou Kirby na mensagem. “Especialmente quando há clima ruim, problemas de pessoal ou falhas de tecnologia — o espaço aéreo, as pistas de táxi e as pistas de pouso ficam congestionados e ocorre um engarrafamento.”
A reunião sobre a redução de horários com as companhias aéreas e a FAA está marcada para quarta-feira às 10h, informou a FAA na sexta-feira.
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Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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