Ouro fecha em baixa, corrigindo ganhos após dados dos EUA

O ouro terminou o dia em leve queda nesta quinta-feira (11), devolvendo parte dos ganhos recentes. O movimento veio depois que dados sobre emprego e inflação nos Estados Unidos reforçaram as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) deve cortar os juros em breve.

Isso aconteceu apesar da queda dos rendimentos dos Treasuries e do dólar no exterior, que costumam disputar com o ouro o posto de investimento mais seguro em tempos de incerteza.

Na Comex, braço de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o contrato de ouro para entrega em dezembro caiu 0,22%, fechando a US$ 3.673,60 por onça-troy (cerca de R$ 19.857,87, na cotação atual). Já a prata teve valorização de 1,31%, encerrando a US$ 42,14 por onça-troy (R$ 227,77), se aproximando novamente do maior patamar em 14 anos.

Perspectivas para o ouro e o cenário econômico dos EUA

O TD Securities avalia que o ouro está passando por uma “pausa técnica”, após o aumento das apostas de fundos macro nos últimos meses.

Para Naeem Aslam, analista da Zaye Capital Markets, o índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA manteve a expectativa de que os cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) estão cada vez mais próximos, enquanto a autoridade monetária busca equilibrar também os riscos para o mercado de trabalho.

Hoje, os novos pedidos semanais de seguro-desemprego subiram 27 mil, alcançando 263 mil solicitações.

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No radar do mercado, a Barrick Mining anunciou na quarta-feira (10) que fechou um acordo para vender a mina de ouro Hemlo à Carcettu Capital, por US$ 1,09 bilhão (R$ 5,89 bilhões), sendo US$ 875 milhões (R$ 4,73 bilhões) pagos em dinheiro.

Além disso, a mineradora vai receber US$ 50 milhões (R$ 270,25 milhões) em ações da Carcettu, que passará a se chamar Hemlo Mining assim que a transação for concluída.

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Chico Fireman

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