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Para especialistas, inflação, enfraquecimento de base eleitoral e até caso Epstein levaram Trump a recuar sobre tarifas
Publicado 20/11/2025 • 23:12 | Atualizado há 1 hora
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Publicado 20/11/2025 • 23:12 | Atualizado há 1 hora
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A retirada das tarifas de 40% impostas aos produtos brasileiros pelos Estados Unidos foi interpretada como resultado de negociações bilaterais e da pressão inflacionária interna no mercado americano. Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, Helber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do Brasil, afirmou que o governo brasileiro já vinha solicitando uma suspensão temporária das sobretaxas para alguns itens enquanto avança a agenda bilateral, que inclui temas como Big Techs, minerais estratégicos e discussões tarifárias mais amplas.
Barral explicou que muitos dos produtos incluídos na nova lista de isenções — como carnes, frutas e café — registraram alta de preços nos EUA nos últimos meses. Na análise dele, o movimento busca aliviar a pressão sobre o consumidor americano.
Durante a entrevista, ele destacou que a desoneração se concentrou em matérias-primas, enquanto itens industrializados — como café solúvel e frutas processadas — continuam sujeitos a tarifas. Barral afirmou ainda que setores industriais permanecem afetados por outras medidas, como investigações da seção 232, que aplicam tarifas de 50% ao aço, alumínio e cobre.
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Em paralelo à revisão tarifária, Donald Trump sancionou a lei que determina a divulgação integral dos arquivos do caso Jeffrey Epstein. Para Leonardo Trevisan, professor de Relações Internacionais da ESPM, destacou ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC que a decisão está relacionada ao ambiente eleitoral e ao desgaste provocado pela inflação.
Ele citou pesquisa Ipsos/Reuters segundo a qual Trump tem 38% de aprovação e apenas 26% dos eleitores dizem confiar na capacidade do governo de controlar o custo de vida.
Trevisan avaliou que esse cenário de perda de confiança pressiona o governo a reduzir riscos políticos, inclusive os de natureza reputacional. Segundo ele, escândalos envolvendo menores têm forte impacto entre eleitores conservadores e podem influenciar lideranças republicanas que já defendem a publicação total dos documentos.
Ainda, na análise do professor, a combinação entre inflação alta, base eleitoral sensível e a repercussão do caso Epstein ajuda a explicar a decisão da Casa Branca.
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