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Pesquisa aponta que empresas chinesas continuam diversificando seus negócios fora dos EUA, apesar da trégua comercial

Publicado 20/05/2025 • 06:45 | Atualizado há 11 horas

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • A pesquisa da Allianz Trade descobriu que 95% dos exportadores chineses pesquisados ​​estão planejando, se ainda não o fizeram, dobrar a exportação para mercados fora dos EUA
  • Exportadores chineses na cidade costeira de Ningbo estão mantendo o plano de “globalização”, mesmo com a redução de tarifas, disse o economista.
  • No Sudeste Asiático, empresas demonstram interesse crescente em estabelecer produção na Indonésia.
Imagem mostra dois navios lado a lado. Um tem bandeira da China e outro dos EUA.

Imagem mostra dois navios lado a lado. Um tem bandeira da China e outro dos EUA.

Imagem gerada com inteligência artificial/OpenAI

A intensa guerra comercial com os EUA deixou cicatrizes duradouras nos exportadores chineses, com muitos buscando diversificar seus produtos além dos EUA, apesar das isenções temporárias de tarifas, segundo uma pesquisa privada.

Com base em uma pesquisa com 4.500 exportadores de diversas economias importantes, a seguradora comercial Allianz Trade descobriu que 95% dos exportadores chineses pesquisados ​​estão planejando, se ainda não o fizeram, dobrar a exportação de seus produtos para mercados fora dos EUA.

A “dissociação” entre EUA e China continua sendo um cenário provável no médio prazo, segundo a pesquisa, já que os exportadores chineses buscam se afastar dos EUA e as empresas americanas aceleram os esforços para transferir a produção para fora da China.

Um número crescente de empresas pesquisadas está prevendo uma redução no faturamento das exportações neste ano devido às tarifas de dois dígitos dos EUA, segundo o relatório.

Mesmo após a redução temporária de tarifas após o acordo entre Pequim e Washington na Suíça no início deste mês, a taxa de tarifa ponderada pelo comércio dos EUA sobre produtos chineses permaneceu em 39%, bem acima da taxa de 13% aplicada antes do segundo governo Trump, de acordo com estimativas da Allianz Trade.

A rápida redução da disputa tarifária levou a um grande aumento nas remessas para os EUA, à medida que os exportadores antecipam os pedidos durante o período de carência de 90 dias, aumentando as taxas de frete.

Os exportadores chineses na cidade costeira de Ningbo não se intimidaram com a trégua e continuaram com seus planos de “globalização”, disse Tianchen Xu, economista sênior da Economist Intelligence Unit.

Em um relatório recente sobre uma visita de campo à cidade, que abriga o segundo maior porto da China em carga movimentada, depois de Xangai, Xu disse que o Sudeste Asiático continua sendo a principal escolha entre as empresas locais que buscam transferir a produção para o exterior.

No Sudeste Asiático, as empresas demonstram interesse crescente em instalar a produção na Indonésia, disse Xu. Por outro lado, a percepção sobre o Vietnã era mista, com preocupações com o aumento dos custos pesando contra uma força de trabalho atraente.

Enquanto os EUA fecharam acordos comerciais com a China e o Reino Unido, as negociações com outros parceiros comerciais de longa data parecem ter estagnado.

A Allianz Trade destaca uma realidade preocupante: as exportações globais podem sofrer uma perda de US$ 305 bilhões neste ano devido aos conflitos comerciais generalizados.

Em comparação, o comércio global atingiu um recorde de US$ 33 trilhões no ano passado, segundo a Organização das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento.

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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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