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PIB do Japão caiu 2,3% no terceiro trimestre, após revisão
Publicado 08/12/2025 • 07:50 | Atualizado há 19 minutos
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Publicado 08/12/2025 • 07:50 | Atualizado há 19 minutos
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Unsplash
Bandeira do Japão
O Japão revisou para baixo o desempenho da economia no terceiro trimestre. O PIB passou de uma retração anualizada de 1,8% para 2,3%, segundo o Escritório do Gabinete nesta segunda-feira, o pior resultado desde o terceiro trimestre de 2023.
A nova leitura refletiu uma queda maior nos investimentos das empresas, apesar de uma revisão positiva nos dados de consumo das famílias.
Economistas consultados pela Reuters projetavam retração de 2,0% e afirmam que o recuo tende a ser revertido no quarto trimestre, mantendo impacto limitado sobre a decisão de juros do Banco do Japão (BOJ).
Apesar do resultado negativo, analistas afirmam que o quadro não altera a expectativa de que o BOJ aumentará seu juro básico na reunião dos dias 18 e 19 de dezembro, movimento considerado tolerado pelo governo japonês.
“O resultado não muda a avaliação geral da economia”, disse Uichiro Nozaki, economista da Nomura Securities.
Segundo ele, o avanço nas negociações salariais de 2026 sustenta o cenário de normalização da política monetária.
Na comparação com o trimestre anterior, o PIB encolheu 0,6%, pior que a estimativa de 0,5% e a leitura inicial de 0,4%.
O consumo privado, responsável por mais da metade da economia japonesa, cresceu 0,2%, revisado para cima ante 0,1%, após atualização de dados sobre gastos com refeições fora de casa.
O investimento das empresas—considerado termômetro da demanda interna—caiu 0,2%, revertendo a estimativa preliminar de alta de 1,0%.
Economistas esperavam expansão de 0,4%.
A demanda externa tirou 0,2 ponto percentual do PIB, enquanto a demanda interna retirou 0,4 p.p., pior do que o primeiro cálculo de 0,2 p.p.
Em setembro, os Estados Unidos oficializaram uma tarifa-base de 15% sobre quase todas as importações japonesas, após proposta inicial muito mais elevada para automóveis e outros bens.
A construção residencial recuou devido às regras mais rígidas de eficiência energética adotadas em abril, mas a queda ficou em 8,2%, melhor que o recuo preliminar de 9,4%.
Analistas acreditam que o Japão voltará ao terreno positivo no quarto trimestre, impulsionado por recuperação gradual do consumo.
Por outro lado, tarifas americanas tendem a pressionar exportações.
“Há demanda por investimentos digitais e tecnologias que poupem mão de obra”, disse Masato Koike, economista sênior do Sompo Institute Plus.
“Mas lucros corporativos mais fracos devem segurar o ritmo de expansão.”
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