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Presidente da África do Sul não passará presidência do G20 para funcionário da embaixada dos EUA

Publicado 22/11/2025 • 12:26 | Atualizado há 1 hora

AFP

KEY POINTS

  • Próxima presidência do G20 caberia aos Estados Unidos.
  • Nos últimos meses, Donald Trump retirou os Estados Unidos de várias instâncias internacionais.
  • O governo sul-africano também tem sido alvo de Donald Trump desde seu retorno à Casa Branca, especialmente em relação a uma suposta perseguição aos afrikaners, descendentes dos primeiros colonos europeus.

Ludovic Marin / AFP

Profissionais da imprensa acompanham o discurso do presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, em um telão no centro de mídia durante a sessão plenária da Cúpula de Líderes do G20, no Nasrec Expo Centre, em Joanesburgo

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, não transmitirá a próxima presidência do G20 — que cabe aos Estados Unidos — a um representante da embaixada americana, diante do boicote de Donald Trump à cúpula deste fim de semana em Joanesburgo, anunciou o governo sul-africano neste sábado (20/11).

O presidente americano recusou-se a comparecer à cúpula ou enviar um membro de seu governo, indicando que o encarregado de negócios da embaixada dos EUA na África do Sul participaria da cerimônia de passagem da presidência de 2026 do bloco, que reúne as principais economias mundiais, para Washington.

O presidente Ramaphosa “não entregará (a presidência) ao encarregado de negócios dos Estados Unidos”, declarou à imprensa o ministro das Relações Exteriores da África do Sul, Ronald Lamola.

“Os Estados Unidos são membros do G20 e, se quiserem ser representados, podem enviar qualquer pessoa de nível apropriado”, acrescentou, citando como exemplos um chefe de Estado, um ministro ou um “enviado especial designado pelo presidente”. Caso contrário, a transferência poderia ocorrer por vias oficiais, entre autoridades de mesma hierarquia, explicou.

Nos últimos meses, o presidente americano retirou os Estados Unidos de várias instâncias internacionais. Ele iniciou, notadamente, a segunda saída americana do Acordo de Paris sobre o clima e não enviou nenhuma delegação oficial à COP30 no Brasil.

O governo sul-africano também tem sido alvo de Donald Trump desde seu retorno à Casa Branca, especialmente em relação a uma suposta perseguição aos afrikaners, descendentes dos primeiros colonos europeus.

Em nota diplomática de 15 de novembro consultada pela AFP, a embaixada dos EUA em Pretória informou que “as prioridades da África do Sul para o G20 vão contra as visões políticas dos Estados Unidos” e usou a ausência de Washington na cúpula para negar a Pretória a possibilidade de publicar uma declaração conjunta ao final do encontro.

Na ausência não apenas de Donald Trump, mas também de seu aliado, o presidente argentino Javier Milei — que esnobou a cúpula —, e de Vladimir Putin — ainda sob mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) —, a cúpula adotou uma declaração final dos líderes presentes logo em sua abertura.

No documento, os líderes do G20 presentes pedem “uma paz justa, abrangente e duradoura no Sudão, na República Democrática do Congo, nos territórios palestinos ocupados e na Ucrânia”. Eles também afirmam querer proteger melhor o fornecimento de minerais estratégicos, indispensáveis para a transição energética, diante de perturbações geopolíticas e comerciais.

“Não podemos ser travados por um único país”, declarou à imprensa Vincent Magwenya, porta-voz do presidente Ramaphosa.

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