Secretário de Defesa dos EUA critica imprensa por cobertura de ataques ao Irã

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, criticou a imprensa nesta quinta-feira (26) durante coletiva no Pentágono, ao comentar a repercussão dos ataques recentes do governo Trump contra instalações de enriquecimento nuclear no Irã. As informações são da NBC News, do mesmo grupo da CNBC.

Segundo ele, houve distorção por parte dos veículos de comunicação ao divulgar uma avaliação preliminar da Agência de Inteligência de Defesa (DIA) que indicava um atraso de apenas alguns meses no programa nuclear iraniano.

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Hegseth acusou os meios de comunicação de “cobertura bajuladora” e de torcerem contra o sucesso da operação. “Está no DNA e no sangue de vocês torcer contra Trump. Vocês pegam meias verdades, informações vazadas, e distorcem para manipular a opinião pública”, disse o secretário.

Detalhes da operação

O presidente do Estado-Maior Conjunto, Dan Caine, evitou comentar a avaliação preliminar e preferiu detalhar a operação, destacando o uso de armamentos projetados ao longo de anos para atingir a instalação subterrânea de Fordo, no Irã.

Caine apresentou um gráfico dos dutos de ventilação usados como alvos e afirmou que as armas foram disparadas de forma precisa para penetrar as defesas da usina.

O general também mencionou os ataques retaliatórios do Irã a uma base americana no Catar e disse acreditar que a resposta foi o maior uso de mísseis Patriot em uma única operação da história militar dos EUA. Nenhum militar americano ficou ferido.

Ao ser questionado sobre a real extensão dos danos e sobre a possibilidade de o Irã ter removido urânio altamente enriquecido antes dos bombardeios, Hegseth evitou responder diretamente. “Estamos analisando todos os aspectos da inteligência”, afirmou. Pressionado, disse não ter visto nenhum indício de que material nuclear tenha sido removido das instalações antes dos ataques.

Trump elogia coletiva

O presidente Donald Trump elogiou a entrevista coletiva em uma publicação na rede Truth Social, classificando-a como “uma das maiores, mais profissionais e mais confirmadoras” que já presenciou. Ele também voltou a criticar a imprensa, pedindo demissões e desculpas por parte do que chamou de “Fake News”.

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Cido Coelho

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