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Sentimento anti-imigração recua no mundo, mas nacionalismo avança no Brasil, diz Ipsos
Publicado 13/06/2025 • 17:19 | Atualizado há 16 horas
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Publicado 13/06/2025 • 17:19 | Atualizado há 16 horas
KEY POINTS
Sentimento anti-imigração recua no mundo, mas nacionalismo avança no Brasil, diz Ipsos.
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A pesquisa bianual Ipsos Populism Report 2025, realizada em 31 países, apontou redução na preocupação com a presença de imigrantes e seus possíveis impactos no mercado de trabalho. Globalmente, 42% concordam que imigrantes tiram empregos de nativos, mas o índice tem caído na Europa e permanece baixo no Brasil, onde 32% compartilham dessa opinião.
Nos países integrantes do G7, os níveis de percepção sobre essa questão são ainda menores. Na Espanha e na França, o número de pessoas que expressam esse receio diminuiu 8 pontos percentuais desde 2016, período em que os índices de desemprego eram mais altos.
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Em relação à ideia de interromper a imigração para tornar o país mais forte, o Brasil aparece como o terceiro país com menor adesão. Apenas 24% dos brasileiros concordam com essa medida, diante de uma média global de 44%.
Nos Estados Unidos, o percentual é de 33%, mesmo com a adoção de políticas migratórias rígidas. A pesquisa identificou queda no sentimento anti-imigração no país atualmente governado pelo republicano Donald Trump em comparação com 2016.
O levantamento revelou, por outro lado, sinais de fortalecimento do sentimento nacionalista no Brasil. Entre os entrevistados brasileiros, 73% consideram importante ter nascido no país. A média global é de 64%. O país ocupa uma das dez primeiras posições nesse indicador, atrás de nações como Malásia, Colômbia e Tailândia.
Em seis países, a maioria dos entrevistados não considera relevante o local de nascimento: Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Alemanha, Suécia e Holanda, todos com índices inferiores a 50%.
No Brasil, 86% valorizam o domínio da língua portuguesa. Esse indicador é maior na Indonésia (97%), França (94%) e Polônia (91%). Mesmo em países com percentuais mais baixos, como Japão (77%), Estados Unidos (76%) e Índia (71%), a importância atribuída à língua oficial permanece alta.
Outro dado aponta que 90% dos brasileiros valorizam a ideia de progredir por esforço próprio, colocando o Brasil na oitava posição entre os 31 países avaliados. Além disso, 91% consideram importante tratar todas as pessoas de forma igual, enquanto 7% não compartilham dessa visão.
A pesquisa revelou também que 72% dos brasileiros entrevistados consideram importante defender o país diante de críticas. Nações do sudeste asiático lideram esse quesito, com Malásia (90%), Tailândia (89%) e Indonésia (88%) entre as mais propensas a essa postura. No sentido oposto, Japão (56%) e Coreia do Sul (50%) registraram os menores percentuais.
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