O S&P 500 subiu nesta quarta-feira (9), com a Nvidia atingindo um marco importante e os investidores monitorando as últimas atualizações de tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O índice de referência do mercado amplo subiu 0,61%, encerrando a sessão em 6.263,26, e o Nasdaq Composite fechou em um recorde histórico na tarde de quarta-feira, avançando 0,94% e fechando em 20.611,34. O Dow Jones Industrial Average adicionou 217,54 pontos, ou 0,49%, encerrando em 44.458,30.
As ações da Nvidia subiram 1,8% e a gigante dos chips atingiu brevemente uma capitalização de mercado de US$ 4 trilhões (cerca de R$ 22,08 trilhões, na cotação atual), tornando-se a primeira empresa a atingir a marca.
Outros grandes nomes da tecnologia também subiram — incluindo Meta Platforms, Microsoft e Alphabet — sinalizando um reavivamento do apetite pelo tema da inteligência artificial.
Esses movimentos ocorreram enquanto os investidores minimizaram as últimas manchetes da semana relacionadas a tarifas.
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Trump enviou cartas nesta quarta-feira impondo novas tarifas americanas sobre produtos de pelo menos mais seis países, incluindo Filipinas e Iraque. Isso ocorreu após o presidente ter publicado cartas estabelecendo novas tarifas no início desta semana para líderes de outros 14 países, incluindo Coreia do Sul e Japão.
Na terça-feira (8), o presidente afirmou em uma publicação no Truth Social que não haveria mudanças ou extensões no conjunto de tarifas que anunciou esta semana. As novas tarifas variam de 20% a 40% e devem entrar em vigor em 1º de agosto.
Trump também anunciou na terça-feira uma taxa de 50% sobre as importações de cobre e insinuou que novas tarifas específicas para cada setor serão anunciadas em breve. Ele ameaçou impor tarifas de até 200% sobre produtos farmacêuticos importados para os EUA, mas disse que “dará às pessoas cerca de um ano, um ano e meio” até que as tarifas entrem em vigor.
“O mercado está simplesmente ignorando essas ameaças tarifárias e presumindo que há espaço para acordos e negociações”, disse Ross Mayfield, estrategista de investimentos da Baird, em entrevista à CNBC.
“Acho que a extensão dos prazos para 1º de agosto — e os comentários ocasionais de que esses prazos poderiam até ser prorrogados — é uma admissão de que há um apetite por acordos, e o mercado claramente vai se deixar levar por isso até que se prove o contrário”, ele continuou.
Mayfield afirmou: “Se a resposta fosse verdadeira, não acho que estaríamos nem perto das máximas históricas”.
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