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‘Tarifas de Trump ainda não repercutem na balança de março’, diz FGV
Publicado 15/04/2025 • 13:50 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 15/04/2025 • 13:50 | Atualizado há 8 meses
KEY POINTS
Donald Trump mostra placa com tarifas dos EUA a outros países, inclusive Brasil.
Brendan Smialowski / AFP
Os anúncios de elevação de tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ainda não repercutiram na balança comercial de março. As exportações agropecuárias brasileiras podem ser beneficiadas, mas as de manufaturados ainda são dúvidas. A avaliação consta no relatório do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) divulgado nesta terça-feira (15), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
“As perspectivas para a balança comercial em 2025 ainda dependem de um maior esclarecimento do cenário que irá prevalecer. Ganhos, se o Brasil tiver, seriam na área de agropecuária. Na transformação, se os países asiáticos, exceto China, continuarem com tarifas de 10%, os ganhos de calçados, vestuário, muitas vezes citados, podem não ocorrer”, apontou a FGV.
A balança comercial brasileira teve um superávit de US$ 8,2 bilhões em março, impulsionado pelas trocas comerciais com a China, que geraram um superávit de US$ 4,2 bilhões para o Brasil em março, após dois meses consecutivos de déficits.
“Espera-se que, nos próximos meses, com o envio da soja para esse mercado e possível aumento nas vendas de outros produtos da agropecuária, a depender dos rumos da ‘guerra comercial’ Estados Unidos e China, os superávits se acumulem”, previu a FGV.
No acumulado do primeiro trimestre de 2025, o Brasil teve um superávit de US$ 10,0 bilhões na balança comercial, resultado inferior ao de igual período de 2024, quando o saldo brasileiro era positivo em US$ 18,5 bilhões. O superávit no comércio com a China passou de US$ 8,7 bilhões no primeiro trimestre de 2024 para US$ 745 milhões no primeiro trimestre de 2025.
O relatório do Icomex ressalta que a política comercial de Trump já tem impactos sobre o quadro monetário e financeiro, “com percepção de aumento de risco nos títulos do governo e do porto seguro do dólar”.
“Se a postura de Trump pode agradar parte dos seus eleitores que identificam o resto do mundo como culpado pela situação de perda de mercados, desemprego e outros males, para o resto do mundo, os Estados Unidos estão perdendo sua legitimidade. Não basta ser ‘o poderoso’, é preciso que os outros países reconheçam a legitimidade das ações de alguma forma. A política de Trump enfraquece o poder dos Estados Unidos na arena internacional”, avaliou o relatório da FGV.
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