Tarifas de Trump podem ter um impacto significativo nas economias do Canadá e do México
Publicado 06/03/2025 • 14:52 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 06/03/2025 • 14:52 | Atualizado há 4 horas
KEY POINTS
Donald Trump em seus primeiros momentos na Casa Branca em janeiro de 2025.
Reprodução
As tarifas recentemente impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o México e o Canadá podem ter um “impacto significativo” nas economias dos dois aliados próximos dos EUA, alertou a diretora de comunicações do Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quinta-feira (6).
Desde seu retorno ao cargo em janeiro, Trump introduziu tarifas abrangentes contra vários dos principais parceiros comerciais dos EUA.
No início desta semana, ele impôs uma tarifa de 25% sobre a maioria dos bens vindos do México e do Canadá, citando a falha desses países em combater o comércio ilícito de opioides sintéticos.
Falando com jornalistas durante uma coletiva de imprensa em Washington nesta, a diretora de comunicações do FMI, Julie Kozack, disse que não estava claro quanto tempo as tarifas atuais contra o Canadá e o México durarão.
No entanto, ela alertou: “Se sustentadas, o impacto das tarifas dos EUA no Canadá e no México pode ser esperado para ter um impacto econômico adverso significativo nesses países, dada sua forte integração e exposição ao mercado dos EUA.”
Além das tarifas existentes, Trump também prometeu introduzir tarifas recíprocas em 2 de abril, impondo a parceiros comerciais as mesmas barreiras tarifárias e não tarifárias que eles impõem aos Estados Unidos ao mesmo tempo, em que ameaçou adicionar novos impostos sobre outras importações, incluindo semicondutores e automóveis.
Muitos economistas alertam que essas tarifas terão um efeito econômico negativo tanto sobre os Estados Unidos quanto sobre seus parceiros comerciais, desacelerando o crescimento e aumentando os preços.
No entanto, Trump e sua equipe econômica argumentam que o conjunto completo de políticas oferecidas que inclui mudanças fiscais e desregulamentação energética equilibrará o que eles consideram ser relações comerciais injustas dos EUA e aumentará o fornecimento de bens produzidos internamente, aliviando as pressões sobre os preços e impulsionando o crescimento.
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