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Tarifas americanas e decisão da Opep guiam preço do petróleo, diz analista

Publicado 22/07/2025 • 11:46 | Atualizado há 10 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A ameaça de novas tarifas dos Estados Unidos ao Brasil e a possibilidade de aumento na produção de petróleo pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) foram os principais fatores analisados durante a abertura do mercado desta terça-feira (22).
  • O petróleo opera em queda diante do receio de sanções comerciais e da sinalização da Opep sobre possível aumento de produção.

A ameaça de novas tarifas dos Estados Unidos ao Brasil e a possibilidade de aumento na produção de petróleo pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) foram os principais fatores analisados durante a abertura do mercado desta terça-feira (22).

Segundo Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos, os investidores acompanham esses desdobramentos com cautela, observando seus efeitos sobre o comportamento das commodities e das ações de empresas ligadas à energia.

“Se entra essas tarifas, a expectativa de crescimento da economia global tende a diminuir. Uma expectativa menor de crescimento é menor demanda pela commodity do petróleo”, afirmou Moliterno em entrevista ao Real Time, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.

O analista destacou que o petróleo opera em queda diante do receio de sanções comerciais e da sinalização da Opep sobre possível aumento de produção. A aproximação da data de 1º de agosto, quando as novas tarifas poderiam entrar em vigor, é monitorada pelos mercados.

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Efeitos no mercado e em empresas de energia

Moliterno explicou que o mercado teve uma recuperação após a forte queda gerada pelo anúncio inicial das tarifas. “Hoje o mercado está digerindo, está recuperando da forte queda que tomou quando do anúncio”, disse. A ausência de novas informações contribuiu para a estabilização, com a bolsa subindo mais de 1% e o dólar se mantendo estável.

Sobre o impacto nas empresas do setor de energia, o especialista apontou que o momento pode ser menos volátil para ações como as da Petrobras. “Apesar do petróleo recuando, acredito que um cenário menos adverso a risco tende a ser positivo para o mercado e para as empresas”, afirmou.

A possível taxação de 100% sobre produtos brasileiros, caso o país mantenha a compra de petróleo russo, também foi abordada. Moliterno alertou para o risco, mas avaliou que o tema ainda não ganhou força entre os investidores. “É um ponto de atenção, mas ainda não está tão forte no radar.”

Estratégias para o investidor

Questionado sobre os setores mais atrativos no atual cenário, Moliterno recomendou foco em empresas com bons fundamentos e menor exposição ao risco cambial. Segundo ele, companhias com alto endividamento em dólar ou que sofrem com juros elevados devem ser avaliadas com cautela.

O analista citou o setor financeiro e os segmentos de utilities (elétricas e saneamento) como alternativas que apresentam boa performance em momentos de incerteza. “O investidor tem que buscar informação, acima de tudo, antes de sair investindo a qualquer custo”, concluiu.

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