Alemanha pode enfrentar mais dois anos de recessão se guerra comercial com os EUA se agravar, diz banco central
Publicado 06/06/2025 • 12:20 | Atualizado há 13 horas
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Publicado 06/06/2025 • 12:20 | Atualizado há 13 horas
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A Alemanha pode enfrentar mais dois anos de recessão caso uma guerra comercial com os Estados Unidos se agrave significativamente, alertou o banco central nesta sexta-feira (6) — um prognóstico sombrio para a principal economia da Europa, que já enfrenta dificuldades.
Se as tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, forem aplicadas integralmente a partir de julho e a União Europeia retaliar, a produção alemã deve encolher 0,5% neste ano e 0,2% em 2026, segundo projeções do Bundesbank.
Isso ocorreria devido a uma “queda acentuada nas exportações e à significativa incerteza que pesa sobre os investimentos”, afirmou a instituição.
O crescimento só voltaria em 2027, com uma recuperação estimada em 1%.
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Tradicional motor de crescimento da zona do euro, a economia alemã já encolheu nos dois últimos anos, afetada por uma crise na indústria e pela disparada dos preços da energia após a invasão da Ucrânia pela Rússia. Ainda assim, havia expectativa de uma recuperação modesta a partir deste ano.
Quando Trump anunciou suas tarifas no chamado “Dia da Libertação”, no início de abril, ele ameaçou aplicar uma alíquota de 20% sobre os produtos da União Europeia, alegando o elevado superávit comercial do bloco com os Estados Unidos.
Posteriormente, ele adiou a entrada em vigor dessas tarifas até julho para permitir negociações em busca de um acordo. Mais recentemente, Trump afirmou que poderia aplicar uma tarifa de 50% sobre os produtos europeus, após o impasse nas conversas, mas também postergou essa medida.
O bloco ainda enfrenta uma tarifa “base” de 10% sobre todas as suas exportações aos Estados Unidos, além de alíquotas mais altas para setores específicos.
O pacote tarifário de Trump pode afetar duramente a Alemanha, uma potência exportadora, já que os Estados Unidos foram seu principal parceiro comercial em 2024, comprando grandes volumes de automóveis, produtos farmacêuticos e máquinas.
Além do cenário pessimista, o Bundesbank também divulgou projeções de crescimento mais moderadas.
Nesse cenário, a política comercial dos EUA teria um impacto mais contido na Alemanha, enquanto o aumento dos gastos planejado pelo novo chanceler Friedrich Merz, voltado a infraestrutura e defesa, ajudaria a sustentar a economia.
De acordo com essas projeções, a economia alemã ficaria estagnada neste ano, antes de crescer 0,7% em 2026 e 1,2% em 2027.
O governo alemão e diversos institutos econômicos já reduziram suas estimativas de crescimento para este ano a zero, citando a incerteza gerada pela guerra comercial iniciada por Trump.
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