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Apesar de tarifaço, carne brasileira bate recordes e não será impactada significativamente, avalia especialista
Publicado 14/08/2025 • 11:39 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 14/08/2025 • 11:39 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
O Brasil avança na abertura de novos mercados para a carne bovina, apesar das tarifas recentemente impostas pelos Estados Unidos. Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC —, Maurício Palma Nogueira, diretor da Athenagro, afirmou que o setor não deverá ser significativamente impactado pelo aumento tarifário promovido pelos EUA.
“No primeiro semestre deste ano, as exportações de carne do Brasil para o México aumentaram 420%. De janeiro a junho, a venda para a Argentina foi 43 vezes maior”, disse Nogueira, ressaltando a importância de diversificar mercados.
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Segundo ele, o Brasil está bem posicionado internacionalmente. “O país exporta o dobro do segundo colocado, a Austrália, e pode ocupar os espaços deixados pelos Estados Unidos, que devem registrar um saldo negativo de 980 mil toneladas no mercado internacional em 2025”.
Nogueira explicou que a diversificação inclui Vietnã, Japão, Coreia e México, destacando que “o México importou do Brasil em sete meses mais do que nunca havia importado na história”.
O diretor da Athenagro também abordou os desafios logísticos e de adaptação aos paladares locais. “A operação não é tão simples. Você desmonta um boi e precisa destinar os cortes para outros mercados ou para o consumo interno. Além disso, cortes apreciados nos Estados Unidos podem não ter demanda em outros países”, afirmou.
Nogueira ainda lembrou que a carne gourmet, produzida a partir de raças europeias ou cruzamentos industriais, é cada vez mais demandada por mercados como Japão e Coreia.
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