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Ceará prepara medidas diante de possível impacto tarifário dos EUA, diz governador

Publicado 29/07/2025 • 12:42 | Atualizado há 12 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O governador do Ceará, Elmano de Freitas, afirmou que o Estado está em articulação com o governo federal, federações empresariais e setores produtivos para reagir a possíveis medidas tarifárias dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.
  • O governador participou de uma reunião com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e representantes de setores como aço, pescado, granito, cera de carnaúba e castanha de caju. Para Elmano, o encontro permitiu alinhar informações com o governo federal e preparar ações conjuntas.

O governador do Ceará, Elmano de Freitas, afirmou que o Estado está em articulação com o governo federal, federações empresariais e setores produtivos para reagir a possíveis medidas tarifárias dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

Segundo ele, um grupo de trabalho foi criado para discutir cenários e definir estratégias a partir do dia 1º, quando os efeitos das decisões norte-americanas devem ser conhecidos. “Temos um grupo de trabalho que envolve o governo do Estado, a Federação das Indústrias, a Federação da Agricultura do Ceará e o Ministério, para estarmos prontos às medidas necessárias”, declarou.

Reunião com o vice-presidente

O governador participou de uma reunião com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e representantes de setores como aço, pescado, granito, cera de carnaúba e castanha de caju. Para Elmano, o encontro permitiu alinhar informações com o governo federal e preparar ações conjuntas.

Segundo ele, as conversas permitiram apresentar preocupações específicas de cada segmento e estabelecer uma base de colaboração. O setor de pescado foi citado como um dos mais sensíveis, com 30% da produção do Ceará destinada à exportação para os Estados Unidos.

“O setor do pescado é muito afetado. O mercado americano é fundamental para o Ceará”, afirmou.

Elmano também mencionou os segmentos de energia eólica e aço. No caso da indústria eólica, o impacto seria mais perceptível no planejamento estratégico das empresas. Já no setor do aço, a alíquota de 50% já em vigor gera preocupações nacionais, embora o impacto direto no Ceará seja considerado específico.

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Diálogo com empresários e pressão bilateral

O governador afirmou que a orientação é buscar interlocução com empresários locais que têm relações comerciais com o mercado norte-americano. Segundo ele, a meta é intensificar o diálogo bilateral e mobilizar também os compradores nos EUA para que pressionem o governo de seu país por uma solução negociada.

“Nós estamos indo aos empresários cearenses que vendem para o mercado americano para que conversem com aqueles que compram, e para que haja pressão por um diálogo razoável com o governo americano”, disse.

Ele reiterou que empresários brasileiros e americanos têm interesse em manter uma relação comercial equilibrada. “Não interessa um perde-perde para Brasil e Estados Unidos. Queremos um ganha-ganha”, declarou.

Possíveis medidas após o dia 1º

O governador sugeriu a criação de uma comissão com a Secretaria da Fazenda, Procuradoria Geral do Estado, Federação das Indústrias e Federação da Agricultura para analisar diferentes cenários tarifários.

“Se a alíquota for 30%, que medidas serão necessárias? Se for 20%, precisa de medida? Se for 40%?”, questionou.

Ele enfatizou que, até o dia 1º, o foco deve ser a intensificação das negociações. Apenas após a decisão concreta é que medidas específicas serão tomadas. “Não é razoável anunciar medida antes. Parece que não estamos acreditando na negociação”, declarou.

O governador informou ainda que uma comissão de governadores será criada para acompanhar o tema junto ao governo federal. “Essa é uma questão que afeta a vida das nossas empresas e os empregos das pessoas que nelas trabalham”, concluiu.

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