Um importante assessor econômico do presidente Donald Trump expressou confiança nesta quinta-feira (29) de que as decisões judiciais que rejeitam tarifas agressivas serão anuladas em recurso.
Kevin Hassett, diretor do Conselho Econômico Nacional (National Economic Council), afirmou em entrevista que acredita plenamente que os esforços do governo para usar tarifas para garantir o comércio justo são perfeitamente legais e serão retomados em breve.
“Temos razão ao afirmar que os Estados Unidos foram maltratados por outros governos”, disse Hassett durante uma entrevista à Fox Business. “Esta temporada de negociações comerciais tem sido realmente eficaz para o povo americano.”
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Os comentários seguem uma decisão de juízes do Tribunal de Comércio Internacional (TCE), que afirmaram que Trump excedeu sua autoridade em relação às tarifas, que visam tanto combater barreiras contra produtos americanos no exterior quanto conter o fluxo de fentanil através da fronteira dos EUA.
Embora os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) tenham afirmado que o fentanil é o principal fator de mortes por overdose no país, os juízes decidiram que as tarifas relacionadas “falham porque não lidam com as ameaças estabelecidas nessas ordens”.
Hassett ficou irritado com a decisão e disse que o governo continuará seus esforços contra o fentanil.
“Esses juízes ativistas estão tentando atrasar algo bem no meio de negociações realmente importantes”, disse ele. “A ideia de que a crise do fentanil nos Estados Unidos não é uma emergência é tão assustadora para mim que tenho certeza de que, quando recorrermos, essa decisão será anulada.”
O governo tem várias opções para contornar a decisão dos juízes, incluindo outras seções das leis comerciais que pode utilizar. No entanto, Hassett disse que esse não é o plano no momento.
“O fato é que existem medidas que podemos tomar com números diferentes e que podemos começar agora mesmo. Existem diferentes abordagens que levariam alguns meses para serem implementadas”, disse ele. “Não planejamos prosseguir com elas agora, porque estamos muito confiantes de que esta decisão está incorreta.”
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