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“Essa supertarifa nos espanta”, diz presidente da Abirochas sobre medida dos EUA
Publicado 17/07/2025 • 09:27 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 17/07/2025 • 09:27 | Atualizado há 5 meses
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O setor de rochas ornamentais está “extremamente preocupado” com a tarifa de 50% anunciada pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta quinta-feira (17), o presidente da Abirochas, Reinaldo Sampaio, afirmou que medida ameaça romper uma relação construída ao longo de duas décadas com o mercado norte-americano, destino de cerca de US$ 700 milhões das exportações do setor em 2024.
“Essa supertarifa nos espanta principalmente porque ela não tem origem nas relações econômicas do Brasil com os Estados Unidos”, declarou.
Sampaio ainda destacou que os Estados Unidos são o principal destino das rochas ornamentais beneficiadas, como mármores, granitos e quartzitos. Este último, segundo ele, é uma rocha rara e de alto valor, com oferta quase exclusiva do Brasil.
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“Ou faltará esse produto para o mercado americano ou ele chegará com um preço inacessível, prejudicando também as empresas de médio porte dos Estados Unidos, que são nossos clientes”, afirmou.
Apesar do risco de perda de competitividade para países como China, Índia, Itália e Turquia, o presidente da AB Rochas ponderou que esses concorrentes não produzem os mesmos materiais.
“Os quartzitos, por exemplo, são praticamente exclusivos do Brasil. Para outros países venderem, teriam que comprar de nós, processar e reexportar com mais custos e perdas”, explicou, complementando que esse diferencial geológico pode ajudar o Brasil a manter sua relevância.
Diante do impasse, Sampaio defende uma atuação firme da diplomacia brasileira. “Não há outra alternativa. É preciso buscar o entendimento. Se essa tarifa prevalecer, os impactos serão graves para o setor e para os próprios consumidores e empresas americanas”, disse.
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