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EUA e Coreia do Sul anunciam acordo comercial de 15% entre dois países
Publicado 30/07/2025 • 19:47 | Atualizado há 18 horas
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Publicado 30/07/2025 • 19:47 | Atualizado há 18 horas
KEY POINTS
Foto: JACQUELYN MARTIN/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.
Em um grande avanço no cenário econômico global, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou via Truth Social que os EUA fecharam um “acordo comercial total e completo” com a República da Coreia nesta quarta-feira (30). O comunicado descreve um pacto abrangente que inclui compromissos financeiros significativos, compras de energia e novos termos tarifários.
De acordo com o comunicado, a Coreia do Sul se comprometeu a investir US$ 350 bilhões em empreendimentos norte-americanos, sob controle dos Estados Unidos e selecionados pessoalmente pelo presidente. Além disso, está previsto um volume adicional de US$ 100 bilhões destinado à compra de gás natural liquefeito (GNL) e outros produtos energéticos produzidos pelos EUA.
O anúncio também destacou que a Coreia realizará novos investimentos voltados aos seus próprios interesses estratégicos, cuja magnitude será divulgada nas próximas semanas, durante a visita do presidente sul-coreano Lee Jae Myung à Casa Branca para uma reunião bilateral. Trump parabenizou Lee por sua vitória eleitoral e reiterou a abertura comercial total da Coreia do Sul aos produtos norte-americanos — incluindo automóveis, caminhões, itens agrícolas e outras categorias.
Outra cláusula anunciada prevê a aplicação de uma tarifa de 15% sobre os produtos sul-coreanos exportados para os Estados Unidos, enquanto os produtos americanos não estarão sujeitos a tarifas recíprocas.
Apesar do tom entusiástico do comunicado, especialistas indicam que o acordo ainda pode passar por ajustes e discussões adicionais, especialmente em relação aos aspectos tarifários e à confirmação oficial dos valores mencionados. O encontro entre os líderes poderá esclarecer detalhes e abrir espaço para acordos complementares no futuro.
O anúncio antecede uma reunião bilateral entre Trump e o presidente sul-coreano Lee Jae Myung. Embora os EUA apresentem o acordo como uma vitória econômica, autoridades da Coreia do Sul adotam um tom mais cauteloso, destacando que as negociações continuam e que ainda se discutem isenções tarifárias.
Chamado informalmente de “Pacote de Julho”, o acordo está inserido em diálogos mais amplos sobre tarifas, cooperação em investimentos e política cambial. Especialistas alertam para possíveis obstáculos na implementação, considerando o calendário eleitoral sul-coreano e diferentes interpretações das cláusulas negociadas.
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