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Haddad tenta aproximação com Scott Bessent após sanções a Moraes e tarifas sobre exportações
Publicado 01/08/2025 • 10:01 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 01/08/2025 • 10:01 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (1º) que tem “tentado contato frequente com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent”, na tentativa de reabrir o diálogo institucional entre os dois países, em meio ao aumento de tarifas sobre exportações brasileiras e às sanções impostas contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
“Desde que ele estava na Europa a gente estava entrando em contato dia sim, dia não, mostrando disposição para conversar”, disse Haddad na porta do Ministério da Fazenda.
Segundo o ministro, “ele [Bessent] é uma figura central. A secretaria dele tem uma dimensão política muito importante, então ele não cuida só de economia”. Haddad afirmou ainda que “há aspectos das decisões do Donald Trump que são decisões deliberadamente políticas”, e que por isso Bessent “tem um papel importante para esse diálogo”.
O ministro destacou que o objetivo é ajudar o governo americano a “compreender como funcionam as instituições brasileiras e dos limites que o Executivo tem do ponto de vista constitucional e da harmonia entre os Poderes”.
“O Executivo tem limites constitucionais. Não pode tomar medidas inconcebíveis de acordo com nossas práticas democráticas”, afirmou. “Isso precisa ser compreendido da parte de lá, para que não se passe uma visão errada do que está acontecendo”, completou.
No mesmo dia em que aplicou sanções a Moraes com base na Lei Magnitsky, o governo Trump oficializou tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 6 de agosto. No entanto, uma lista de quase 700 exceções reduziram o impacto para 44,6% das exportações brasileiras, segundo levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Setores como aeronaves, etanol e café industrializado ficaram de fora da nova alíquota, o que é interpretado pelo governo brasileiro como um sinal de que ainda há margem para negociação com Washington.
Para Haddad, é importante que a administração Trump “não confunda decisões do Judiciário brasileiro com ações do governo federal”. O ministro reforçou que “o Executivo tem limites constitucionais”, e que “não pode tomar medidas inconcebíveis de acordo com nossas práticas democráticas”.
“Isso precisa ser compreendido de lá, para que não se passe uma visão errada do que está acontecendo”, concluiu.
Embora ainda não haja encontro agendado entre Haddad e Bessent, a Fazenda segue trabalhando para manter abertos os canais de diálogo com o Tesouro dos EUA, diante da escalada de tensão entre os dois países.
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