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Impacto das tarifas americanas no Brasil é menor que o esperado, diz pesquisador da UFMG
Publicado 11/08/2025 • 13:46 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 11/08/2025 • 13:46 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
O impacto direto das tarifas americanas sobre o Brasil representaria uma perda de 0,26% do PIB, equivalente a cerca de US$ 31 bilhões, segundo dados do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar).
No entanto, ao considerar as demais tarifas aplicadas ao restante do mundo e os ajustes globais, esse impacto reduz-se para 0,1%, ou aproximadamente US$ 12 bilhões.
Em entrevista ao programa Real Time, do Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, Edson Paulo Domingues, pesquisador do Cedeplar da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), destacou que, apesar de alguns setores serem fortemente afetados, a tarifaço não representa uma “bomba atômica” para a economia como um todo, como muitos temiam. “No entanto, ela traz outros reflexos indiretos importantes para a economia brasileira”, disse.
Para o professor, aplicar tarifas retaliatórias de 50% contra os EUA não é recomendável, pois essa medida equivale a um imposto interno que acaba prejudicando a própria economia brasileira, devido às cadeias produtivas interligadas.
“Aplicar uma tarifa de importação mais alta no próprio mercado equivale a um imposto sobre a economia nacional. O único país que provavelmente seria mais afetado por uma retaliação do Brasil seria o próprio Brasil.”
Além disso, ele aponta que as importações e exportações envolvem cadeias produtivas muito distintas. “Portanto, ao tentar proteger alguns segmentos com tarifas retaliatórias, acabaríamos prejudicando outros. Assim, uma retaliação provavelmente não é uma boa estratégia para a política comercial brasileira, nem agora, nem no futuro, devido às complexas cadeias produtivas.”, disse.
Saiba mais:
Governo se reúne hoje para definir pacote ‘antitarifaço’; conheça as possíveis medidas
Segundo o professor, a melhor estratégia para o Brasil é diversificar os destinos das exportações, explorando novos mercados e assim reduzindo a dependência do comércio com os EUA. “Exceto se fosse possível encontrar fornecedores internacionais que substituíssem as importações norte-americanas a um custo competitivo — aí, sim, uma retaliação poderia ser mais inteligente”, concluiu.
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