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Importações brasileiras enfrentarão tarifa efetiva de 30,8% nos EUA, diz Goldman Sachs
Publicado 31/07/2025 • 12:14 | Atualizado há 20 horas
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Publicado 31/07/2025 • 12:14 | Atualizado há 20 horas
KEY POINTS
Sede da Goldman Sachs
Reprodução: Wikipedia
A tarifa efetiva aplicada às exportações brasileiras deve cair de 36,8% para 30,8%, graças às 694 isenções incluídas no decreto, segundo relatório do Goldman Sachs divulgado na quarta-feira (30). As exceções preservam setores como peças de aeronaves, metais específicos, energia, suco de laranja, castanhas e fertilizantes. Já produtos como café, carnes e frutas seguem sujeitos à tarifa integral.
Segundo o banco, se o Brasil não adotar medidas de retaliação, o efeito líquido da tarifa pode representar uma perda de 0,25 ponto percentual no Produto Interno Bruto (PIB), dos quais 0,1 ponto já estava incorporado nas projeções anteriores.
O impacto poderá ser atenuado por meio de medidas fiscais e de crédito para setores exportadores mais afetados, além da busca por mercados alternativos.
A participação das exportações brasileiras no PIB é inferior a 20%, e os embarques para os EUA representam cerca de 2% da economia (US$ 42,7 bilhões, ou 12,6% do total exportado pelo Brasil).
O banco optou por não revisar, por ora, sua projeção de crescimento de 2,3% para o PIB brasileiro em 2025, mas observa que os riscos estão inclinados para cima devido à incerteza sobre o cenário final de tarifas.
Caso o Brasil decida retaliar, o impacto pode ser mais severo, atingindo tanto a atividade econômica quanto a inflação. Entre as possíveis medidas em estudo estão a taxação de dividendos pagos a empresas norte-americanas, suspensão de patentes e restrições a serviços digitais dos EUA, como streaming. Ainda assim, entidades empresariais têm pressionado o governo brasileiro a negociar e evitar o agravamento da disputa.
Embora as autoridades brasileiras tenham indicado disposição tanto para negociar quanto para retaliar, o Goldman Sachs avalia que a postura tem sido pouco proativa. Não está claro, segundo o banco, quais concessões o Brasil estaria disposto a oferecer na mesa de negociações, como a abertura de seu mercado interno.
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