Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Juros: curva ganha inclinação em novo dia de cautela com tarifas dos EUA
Publicado 10/04/2025 • 20:29 | Atualizado há 6 meses
EXCLUSIVO CNBC: CEOs da Oracle falam sobre responsabilidade da IA no mercado bilionário de serviços de nuvem
Montadoras são acusadas de fraudar testes de emissões de diesel em processos no Reino Unido
Pesquisa aponta que maioria dos americanos deixaria o emprego se voltasse ao presencial
Salesforce adiciona chamada de voz a software de atendimento ao cliente Agentforce AI
Citi prepara serviço de custódia de criptoativos em 2026, enquanto Wall Street mergulha mais fundo em ativos digitais
Publicado 10/04/2025 • 20:29 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
Imagem ilustrativa
Pexels
Os juros futuros encerraram a quinta-feira (10) com comportamento misto: viés de baixa no caso dos contratos curtos e em alta na ponta longa. A indefinição predominou durante boa parte do dia, em meio à forte volatilidade dos mercados internacionais provocada pela escalada na guerra comercial entre Estados Unidos e China.
O movimento só ganhou forma mais clara a partir da tarde, após a Casa Branca confirmar que a carga total de tarifas americanas sobre produtos chineses chega agora a 145%. A medida aumentou a tensão global, pressionando ativos de países emergentes e mantendo o dólar acima de R$ 5,90 por boa parte do pregão.
No fechamento, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 estava em 14,805%, de 14,821% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2027, em 14,52%, de 14,48%. O DI para janeiro de 2029 tinha taxa de 14,47% (de 14,39%).
Para o economista-chefe da Nomad, Danilo Igliori, o elevado nível de estresse e num ambiente de mudanças rápidas dificulta a precificação correta dos ativos, especialmente os de longo prazo. “A ponta longa da curva tem um ingrediente mais estrutural, relacionado ao fiscal e ao cenário político. Se lá fora azedar e rebater aqui com impacto na atividade, o governo pode pensar em aumentar os estímulos fiscais”, explica.
Com o cenário à frente bastante nublado pelas incertezas externas, Igliori afirma que para Brasil “o máximo que dá para enxergar é que a inflação não deve ir embora tão cedo”.
Ainda que os preços das commodities estejam em baixa – o petróleo hoje caiu mais de 3% -, a piora do câmbio deve mais do que compensar no efeito na inflação. “O dólar afeta uma série de outros preços”, observa. A agenda econômica do dia, aqui e no exterior, acabou ficando em segundo plano, ofuscada pela guerra das tarifas. “Os dados de alta frequência têm pouco a dizer sobre o que vêm pela frente. O passado está informando pouco sobre o futuro”, resume o economista.
Indicadores econômicos do dia, como a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que subiu 0,8% em fevereiro ante janeiro, acabaram ficando em segundo plano. Nos EUA, o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,1% em março ante fevereiro, em linha com o esperado.
Em um cenário de maior cautela, o Tesouro Nacional reduziu significativamente a oferta de títulos prefixados no leilão desta quinta (10), vendendo 8 milhões de Letras do Tesouro Nacional (LTN), ante 21,5 milhões na semana passada, e 1 milhão de Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F), ante 3 milhões no último leilão. “A decisão reflete prudência diante da elevação das incertezas globais”, destacou a XP.
* Com informações da Agência Estado
_____
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, TCL Channels, Pluto TV, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
XP avalia criação de fundo para investidores afetados por COE da Ambipar
Maior fábrica de celulose do mundo é erguida no Brasil com investimento de US$ 4,6 bilhões
Arauco: Maior fábrica de celulose do mundo criará vagas de emprego que superam o número de habitantes da cidade sede em MS
Cinco lições deixadas pela crise dos COEs da Ambipar e da Braskem
Aluguel de apartamento de 1 quarto em São Paulo ultrapassa R$ 85 por metro quadrado