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Lula se reuniu por 2 horas com ministros após Trump anunciar tarifa de 50% sobre produtos brasileiros
Publicado 10/07/2025 • 09:06 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 10/07/2025 • 09:06 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião emergencial com ministros na noite de quarta-feira (9), após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a aplicação de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A medida, que entra em vigor em 1º de agosto, foi formalizada por Trump em uma carta endereçada a Lula e publicada em sua rede social.
Participaram do encontro no Palácio do Planalto os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e o vice-presidente Geraldo Alckmin. A reunião durou cerca de duas horas.
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Segundo Trump, a decisão se deve à “postura do Supremo Tribunal Federal (STF) com relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro”. O presidente norte-americano afirmou ainda que a relação comercial com o Brasil é “injusta” e justificou a nova alíquota como necessária para garantir uma concorrência equitativa com o país. “Essa alíquota de 50% é muito menor do que o necessário”, escreveu Trump na carta.
O Brasil respondeu ao documento ainda na quarta-feira, por meio do representante da embaixada dos EUA, Gabriel Escobar.
Trump também impôs tarifas de 30% a outros países, como Argélia, Iraque, Sri Lanka e Filipinas, mas a taxação imposta ao Brasil é, até agora, a mais alta.
Diante da escalada, Lula declarou que aplicará a lei de reciprocidade, aprovada pelo Congresso Nacional em abril, pouco depois de Trump dar início à nova guerra comercial.
Esta quinta-feira (10) deve ser marcada por uma série de novas reuniões, que acontecem no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. Estão previstos encontros com o chefe de gabinete, Marco Aurélio, com o ministro da Secretaria de Comunicação, Sidônio Palmeira, e com o secretário de Imprensa, Laércio Portela. A expectativa do governo é de alinhar uma resposta diplomática e econômica à decisão de Trump.
As informações são da repórter Fernanda Sette, direto de Brasília.
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