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O prazo para as tarifas de Trump entrarem em efeito na Europa está acabando; veja a situação
Publicado 05/07/2025 • 13:51 | Atualizado há 4 horas
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KEY POINTS
Bandeiras dos Estados Unidos e União Europeia.
Sergei Gapon | Afp | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)
Todos os olhos estão voltados para as conversas entre os EUA e a União Europeia, que ainda não chegaram a um acordo comercial com apenas poucos dias restantes antes que as tarifas de Washington entrem em pleno vigor.
Se os parceiros comerciais não chegarem a um acordo até 9 de julho — quando a trégua de 90 dias sobre as chamadas tarifas recíprocas do presidente Donald Trump termina — produtos da UE importados para os EUA podem ser taxados em até 50%. Medidas retaliatórias da UE, visando uma ampla gama de produtos dos EUA, que também foram temporariamente suspensas, podem ser implementadas logo em seguida.
A relação comercial entre EUA e UE é uma das mais importantes do mundo, representando cerca de 30% do comércio global de bens, segundo o Conselho Europeu. Produtos medicinais e farmacêuticos, veículos automotores e produtos petrolíferos estão entre os principais bens comercializados.
Em 2024, o comércio entre os dois parceiros transatlânticos foi avaliado em cerca de 1,68 trilhões de euros (R$ 10,73 trilhões), levando em conta tanto bens quanto serviços, informou o Conselho Europeu.
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A UE registrou um superávit de 198 bilhões de euros (R$ 1,2 trilhão), mas teve um déficit de cerca de 148 bilhões de euros (R$ 945,1 bilhões) no comércio de serviços — o que significa que o bloco, no geral, teve um superávit comercial de cerca de 50 bilhões de euros (R$ 319,3 bilhões) em 2024.
Trump tem repetidamente questionado a relação comercial entre Washington e Bruxelas, sugerindo que é injusta e acusando a UE de se aproveitar dos EUA.
As negociações entre EUA e UE parecem estar difíceis e progredindo lentamente. Fontes disseram à CNBC no início desta semana que um acordo político básico, com poucos detalhes, pode ser a melhor esperança da UE.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pareceu concordar com essa visão na quinta-feira. “O que estamos buscando é um acordo em princípio”, disse ela, acrescentando que um acordo detalhado era “impossível” de ser alcançado durante a trégua de 90 dias. Von der Leyen também reiterou que, se nenhum acordo for alcançado, “todos os instrumentos estão na mesa”.
O Comissário de Comércio Europeu, Maros Sefcovic, por sua vez, disse em uma postagem nas redes sociais na sexta-feira (4) que teve uma semana “produtiva” em Washington D.C., encontrando-se com vários oficiais dos EUA. “O trabalho continua. Nosso objetivo continua o mesmo: um bom e ambicioso acordo comercial transatlântico”, afirmou.
O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, pareceu mais hesitante sobre as chances de um acordo comercial ser fechado antes do prazo. “Vamos ver o que podemos fazer com a União Europeia”, disse ele ao programa “Squawk on the Street” da CNBC na quinta-feira (3).
Especialistas que falaram à CNBC mostraram-se céticos quanto à probabilidade de um acordo completo no curto prazo. Anthony Gardner, ex-embaixador dos EUA na UE, disse ao programa “Squawk Box Europe” da CNBC na sexta-feira que não ficou “surpreso” por von der Leyen ter descartado a possibilidade de um acordo abrangente.
“O acordo detalhado é o que diz: detalhado. Pode ter muitas páginas, [porque] acordos comerciais completos têm milhares de páginas, mas o que poderíamos ver são cabeçalhos de termos como o que os EUA assinaram com o Reino Unido”, disse ele. “Então isso é possível, mas não acho que o conteúdo real será semelhante”, acrescentou Gardner.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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