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Nova previsão da OMC pode ‘arrastar o crescimento global para baixo’, avalia economista
Publicado 17/04/2025 • 19:34 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 17/04/2025 • 19:34 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
A nova previsão da OMC para o comércio global — queda de 0,2% em 2025 — reflete um cenário preocupante, afirmou Otaviano Canuto, economista sênior do Policy Center for the New South, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC: “O impacto é elevado sobre o comércio, particularmente na América do Norte. Se as tarifas forem retomadas, a projeção é de queda de 1,5%, o que tende a arrastar o crescimento global para baixo”.
Canuto explicou que os efeitos se espalham e complicam a política monetária nos Estados Unidos. “Existe uma combinação de choque de preços e desaceleração do crescimento”, avaliou. Segundo ele, isso pressiona o Federal Reserve, que terá mais dificuldade em aliviar as taxas de juros. “É um sinal negativo, infelizmente”.
Sobre a China, Canuto afirmou que o desvio de exportações para fora da América do Norte pode afetar o Brasil. “Vamos importar mais barato, mas setores que concorrem com os chineses vão começar uma grita por mais proteção. Não faz sentido o Brasil querer se proteger aumentando tarifas”, ele disse, lembrando que o país “é uma das economias mais fechadas do mundo”.
Apesar dos riscos, Canuto vê também oportunidades. “Essa guerra comercial vai ser favorável para um pedaço da economia brasileira”. Ele relembrou que, durante a disputa anterior entre EUA e China, a agricultura do Brasil acabou “pescando” uma fatia do mercado chinês que era dos americanos.
Canuto também destacou que os impactos vão além de produtos físicos. “Boa parte do valor agregado na manufatura corresponde a serviços. A guerra tarifária, alterando o comércio de manufaturas, acaba também afetando os serviços”.
Sobre os EUA, ele disse: “Já estão tendo choque de preços antes mesmo das tarifas entrarem em vigor”.
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