O presidente Donald Trump pode estender o prazo para a suspensão tarifária autoimposta, informou a Casa Branca nesta quinta-feira (26). A data de 9 de julho para o acordo comercial “não é crítico”, disse a secretária de imprensa Karoline Leavitt a repórteres durante uma coletiva de imprensa.
“O presidente pode simplesmente oferecer um acordo a esses países se eles se recusarem a nos oferecer um até o prazo”, disse Leavitt, “e isso significa que o presidente pode escolher uma tarifa recíproca que ele considere vantajosa para os Estados Unidos e para o trabalhador americano”. Mais tarde, a secretária de imprensa acrescentou: “Talvez possa ser prorrogado, mas essa é uma decisão que cabe ao presidente”.
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No final de maio, Trump ameaçou impor tarifas de 50% à União Europeia. Mas, dois dias depois, concordou em adiar essa tarifa até 9 de julho, após a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmar que precisava de uma prorrogação para “chegar a um bom acordo”.
Trump também se aproxima do fim de uma pausa de 90 dias na imposição de tarifas “recíprocas” dos EUA a quase todos os outros países.
Essa suspensão, que reduziu as tarifas quase universais para 10%, deve terminar em 8 de julho.
As ações atingiram as máximas da sessão após os comentários de Leavitt na tarde de quinta-feira, que foram apenas o sinal mais recente de que Trump pode não cumprir os prazos anunciados anteriormente.
Na quinta-feira anterior, o presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, Stephen Miran, disse ao Yahoo Finance que esperava que esses prazos fossem estendidos para países envolvidos em negociações comerciais de “boa-fé” com os EUA.
Nesses casos, “não vejo por que as tarifas voltariam a subir”, disse Miran.
No início de junho, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, testemunhou perante o Comitê de Meios e Recursos da Câmara que era “altamente provável” que Trump adiasse seu prazo de 8 de julho.
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