Reino Unido promete £20 bilhões para ajudar empresas em meio ao tumulto das tarifas dos EUA
Publicado 13/04/2025 • 13:57 | Atualizado há 2 semanas
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Publicado 13/04/2025 • 13:57 | Atualizado há 2 semanas
Bandeira do Reino Unido
Pixabay
No domingo (13), o Reino Unido prometeu desbloquear £20 bilhões (R$ 131 bilhões) de um fundo total de £80 bilhões (R$ 608 bilhões) para ajudar exportadores, incluindo aqueles afetados pelas tarifas dos EUA, enquanto as amplas tarifas de importação do presidente Donald Trump agitam os mercados globais.
O ministério das finanças britânico informou que a medida amplia o pacote de financiamento, em um fundo que totaliza £80 bilhões, beneficiando “milhares de empresas britânicas afetadas por tarifas.”
Até £10 bilhões desse apoio serão usados especificamente para empresas “impactadas no curto prazo pela situação atual,” afirmou o ministério.
A ministra das finanças, Rachel Reeves, disse que a medida ajudaria as empresas a enfrentar dificuldades futuras.
“O mundo está mudando, e por isso é mais importante do que nunca apoiar nossas empresas líderes mundiais e ajudá-las a enfrentar os desafios que estão por vir,” afirmou.
O ministério das finanças também informou que pequenas empresas poderão acessar empréstimos de até £2 milhões como parte do pacote.
Analistas alertaram que a taxa de 10% sobre importações americanas de produtos britânicos poderia enfraquecer ainda mais a confiança dos negócios e dos consumidores no Reino Unido.
Indústrias específicas, como automotiva, aço e alumínio, enfrentam tarifas ainda mais altas, chegando a 25%.
Os Estados Unidos são o maior parceiro comercial individual do Reino Unido, com mais de £1,2 trilhões investidos nas economias de ambos os países.
Isso ocorre enquanto o Reino Unido busca fechar um tão esperado acordo comercial pós-Brexit com os Estados Unidos.
Questionado sobre quando o acordo poderia ser concluído, o Secretário de Negócios e Comércio do Reino Unido, Jonathan Reynolds, disse à Sky News no domingo (13) que não podia dar um prazo, afirmando que Trump era a “força motriz e o tomador de decisão… do lado dos EUA.”
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