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Para presidente da CNI, viagem de empresários a Washington cumpriu sua missão, mas negociações precisam avançar
Publicado 05/09/2025 • 11:15 | Atualizado há 51 minutos
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Publicado 05/09/2025 • 11:15 | Atualizado há 51 minutos
KEY POINTS
Ricardo Alban, presidente da CNI
Reprodução Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC
A missão empresarial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aos Estados Unidos terminou com a avaliação de que o setor privado cumpriu o papel de facilitador nas negociações sobre as tarifas de 50% impostas pelo governo de Donald Trump. Para o presidente da entidade, Ricardo Alban, os três dias de encontros em Washington abriram espaço para um diálogo que deve ter continuidade.
“Faço um balanço muito positivo, mas mais do que o meu, o que importa é o dos 130 membros que participaram dessa missão. E qual foi o feedback que recebemos? Resumindo em duas palavras: missão cumprida. Mas isso é suficiente? Claro que não. A missão continua”, afirmou Alban.
Segundo Alban, a CNI levou à mesa temas de interesse comum para ampliar a pauta da relação bilateral. Ele citou três segmentos com alto potencial de parceria: a produção de combustível sustentável de aviação (SAF), a instalação de data centers sustentáveis e a exploração de minerais críticos e terras raras.
“Estamos preparados para sentar à mesa de forma construtiva, discutindo não apenas problemas, mas oportunidades. Esses três setores foram muito bem recebidos pelo governo americano, especialmente pelo Departamento de Comércio Exterior”, disse.
A comitiva reuniu 130 empresários, federações industriais de oito estados e associações de setores atingidos pelo tarifaço. O grupo participou de reuniões com o subsecretário de Comércio para a Indústria e Segurança, Jeffrey Kessler, o secretário adjunto do Departamento de Estado, Christopher Landau, parlamentares e a embaixadora do Brasil em Washington, Maria Cecília Ribeiro Viotti.
O consultor da CNI, Roberto Azevêdo, representou a entidade em audiência no Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR), que conduz investigação sobre práticas comerciais brasileiras. Para ele, o papel do setor privado foi essencial: “O próximo passo é mapear as áreas de convergência e voltar a dialogar com autoridades dos EUA e com o Congresso”.
Brasil e Estados Unidos têm uma parceria de 200 anos, baseada em comércio, investimentos e integração produtiva. Nos últimos dez anos, os EUA acumularam superávit de US$ 91,2 bilhões na balança de bens, número que chega a US$ 256,9 bilhões quando se incluem serviços.
Mesmo diante das barreiras impostas por Trump, Alban reforçou a visão de longo prazo: “Todos tinham clara percepção de que não viemos para resolver o problema agora, mas para plantar sementes. O trabalho continua. Temos que estar preparados para tirar oportunidades dessa crise”.
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