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“Se os EUA não quiserem comprar, vamos procurar quem queira”, diz Lula
Publicado 30/07/2025 • 12:14 | Atualizado há 20 horas
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Publicado 30/07/2025 • 12:14 | Atualizado há 20 horas
KEY POINTS
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente Lula em anúncio do governo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil buscará novos parceiros comerciais caso os Estados Unidos imponham tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Em entrevista ao The New York Times, publicada nesta quarta-feira (30), Lula foi direto: “Não vou chorar pelo leite derramado. Se os Estados Unidos não quiserem comprar nossos produtos, vamos procurar quem queira”.
“Temos uma relação comercial extraordinária com a China. Se Estados Unidos e China quiserem travar uma nova Guerra Fria, não entraremos nela. Não tenho preferência — quero vender para quem quiser comprar, e para quem pagar mais”, afirmou o presidente.
Lula revelou ter tentado negociar com o governo norte-americano desde o início do impasse. “Designei meu vice-presidente, meu ministro da Agricultura, meu ministro da Economia, para que cada um pudesse conversar com seu homólogo. Até agora, não foi possível. Ninguém quer conversar”, disse.
A declaração ocorre em meio à escalada de tensões comerciais entre os dois países. Segundo Lula, as tarifas anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, representam uma tentativa de interferência nos assuntos internos do Brasil, especialmente no processo judicial que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro.
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“Brasileiros e americanos não merecem ser vítimas da política. O povo brasileiro pagará mais por alguns produtos, e o povo americano pagará mais por outros. E eu acho que a causa não merece isso. Se Trump quer uma briga política, vamos tratá-la como tal. Se quer falar de comércio, vamos discutir comércio. Mas não se pode misturar tudo”, alertou.
Questionado sobre o tom duro usado contra Trump, a quem já chamou de “imperador”, Lula minimizou os riscos: “Não há motivo para ter medo. Estou preocupado com nossos interesses, mas não vamos abaixar a cabeça. O Brasil não vai negociar como um país pequeno”.
O prazo para entrada em vigor das tarifas é esta sexta-feira (1º). Lula evitou especular sobre os efeitos imediatos da medida, comparando a situação ao “bug do milênio”: “Temos que esperar o Dia D para saber”.
Ao final, o presidente afirmou que respeita o processo democrático norte-americano e não pretende interferir em decisões internas de outro país. “Trump é uma questão para o povo americano. Eles votaram nele. Fim da história. Não vou questionar o direito soberano do povo americano, porque não quero que questionem o meu.”
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