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Tarifas do Trump

Senador dos EUA promete contestar tarifa de 50% sobre produtos brasileiros imposta por Trump

Publicado 29/07/2025 • 19:31 | Atualizado há 3 meses

KEY POINTS

O senador Tim Kaine (Democrata-Virgínia) anunciou planos de protocolar uma resolução para bloquear a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, que entra em vigor em 1º de agosto. A ação depende do envio formal da justificativa legal pela Casa Branca.
Kaine contestará a medida se classificada como "emergência" – argumentando que não se enquadra nessa definição. A iniciativa só poderá ser formalizada após a Casa Branca detalhar as bases legais da taxação, o que ainda não ocorreu.
A proposta seguirá modelo similar ao usado contra tarifas impostas ao Canadá em abril, aprovado no Senado americano mas pendente na Câmara dos Representantes.

O senador democrata Tim Kaine, da Virginia, durante sessão de depoimento de Pete Hegseth, no Congresso dos EUA.

Allison Robbert / AFP

Uma reação do Congresso dos Estados Unidos à decisão do presidente Donald Trump (Partido Republicano) de impor uma tarifa de 50% sobre produtos do Brasil pode ocorrer ainda nesta semana.

O senador Tim Kaine (Partido Democrata-Virginia) anunciou a intenção de formalizar uma resolução contra a medida, cuja vigência está prevista para começar na sexta-feira, 1º.

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Contestação condicionada à justificativa da Casa Branca

O governo norte-americano deve oficializar em breve a ordem executiva que detalha as bases legais para a nova taxação. De acordo com Tim Kaine, a contestação será apresentada assim que o Congresso receber os argumentos jurídicos da Casa Branca.

“Assim que a Casa Branca enviar a comunicação ao Congresso sobre a justificativa legal para isso, se for uma declaração de emergência, vou contestá-la imediatamente como não sendo realmente uma emergência”, afirmou o senador, em entrevista a jornalistas em Washington.

Kaine explicou que a iniciativa só poderá ser protocolada depois do envio formal do texto por parte do Executivo, o que ainda não ocorreu.

Caso avance, a resolução deve seguir o modelo de proposta já defendida por ele para barrar tarifas impostas por Trump ao Canadá, aprovada no Senado em abril, mas ainda sem votação no plenário da Câmara dos Representantes.

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