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Tarifas do Trump

Tarifas impostas por Trump fazem senadores dos EUA apoiar Brasil

Publicado 29/07/2025 • 21:41 | Atualizado há 2 meses

KEY POINTS

  • Quatro senadores (Kaine, Shaheen, Schiff e Durbin) assinaram carta a Trump criticando as tarifas de 50% como "instrumento de pressão" para interferir em processos judiciais contra Bolsonaro. Alertaram para risco de fortalecimento da influência chinesa na região.
  • O senador Peter Welsh definiu as tarifas como "disputa pessoal do presidente" ("Ele está bravo com o que o Brasil está fazendo no seu sistema judicial"). Kaine prepara resolução para bloquear a medida, questionando seu enquadramento como "emergência" – replicando modelo já aprovado no Senado contra tarifas ao Canadá
  • A comitiva brasileira de oito senadores reuniu-se com o senador Edward J. Markey e a embaixadora Maria Luiza Viotti para discutir políticas de comércio e impactos das tarifas.
Edward J. Markey

Comitiva brasileira se reúne com senador nos EUA

Escritório do Senador Edward J. Markey

Ao longo de todo o dia, o governo do presidente americano, Donald Trump, viu representantes da classe política de seu próprio país assumirem posicionamentos contrários às tarifas de 50% sobre bens importados do Brasil.

Vale lembrar, a nova taxa entra em vigor nesta sexta-feira (1º), embora o governo brasileiro tenha se mostrado disposto a negociar uma eventual redução dos termos.

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Nesta terça-feira (29), quatro senadores dos Estados Unidos assinaram uma carta oficial, endereçada a Trump, na qual expressam preocupação com a ameaça de tarifas comerciais contra o Brasil.

Os parlamentares Tim Kaine, Jeanne Shaheen, Adam B. Schiff e Richard J. Durbin sinalizaram preocupação pela medida que, segundo eles, seria um instrumento de pressão para que o governo brasileiro interrompa processos judiciais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Os parlamentares ainda alertaram para o possível fortalecimento da influência chinesa na região em decorrência do conflito comercial.

Tim Kaine, inclusive afirmou a jornalistas em Washington sua intenção de protocolar uma resolução para bloquear a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Tal ação depende do envio formal da justificativa legal pela Casa Branca.

Kaine alega que a medida não deve se enquadrar como “emergência”, pedindo que a Casa Branca detalhe as bases legais da taxação, o que ainda não ocorreu. A proposta seguirá modelo similar ao usado contra tarifas impostas ao Canadá em abril, aprovado no Senado americano mas pendente na Câmara dos Representantes.

Outro senador norte-americano, Peter Welsh, afirmou, em entrevista exclusiva para a repórter Louise Maiana do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, que as tarifas de 50% impostas ao Brasil fazem parte de uma “disputa pessoal do presidente”.

“Ele está bravo com o que o Brasil está fazendo dentro do seu próprio sistema judicial.”, afirmou.

Welch disse ainda que se opõe às tarifas, uma política que, segundo ele, não é boa nem para o Brasil e nem para os Estados Unidos.

Comitiva brasileira se encontra com senador dos EUA

A comitiva de senadores brasileiros que chegou aos EUA para buscar o apoio de autoridades locais na tentativa de barrar o “tarifaço” se encontrou hoje como senador norte-americano Edward J. Markey.

Na ocasião, oito senadores brasileiros — entre eles, o líder da comitiva e presidente da Comissão de Relações Exteriores, Nelsinho Trad (PSD-MS) — acompanharam a embaixadora Maria Luiza Viotti em uma conversa com Markey.

O senador brasileiro optou por omitir nomes de outros políticos com quem a comitiva vai se encontrar nos próximos dias, a fim de evitar que eventuais pressões externas dificultem a transparência das conversas.

Vale lembrar que, eleito pelo estado de Massachussets, o democrata Edward J. Markey representa um estado com 24 mil empresas, segundo dados do seu próprio escritório.

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