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Taiwan “trabalha dia e noite” para fechar acordo tarifário com os EUA

Publicado 18/07/2025 • 07:54 | Atualizado há 5 horas

Cido Coelho

KEY POINTS

  • Os negociadores comerciais de Taiwan estão “trabalhando dia e noite” para fechar um acordo tarifário com os Estados Unidos.
  • Trump deu aos seus parceiros comerciais até 1º de agosto para chegar a um acordo com a Casa Branca ou enfrentar as tarifas prometidas por seu governo.
  • Até agora, o presidente dos EUA anunciou acordos apenas com Indonésia, Reino Unido e Vietnã, além de um acerto para reduzir temporariamente as tarifas retaliatórias com a China.
Imagem de arquivo. 02/04/2025 O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante o anúncio das tarifas recíprocas para diversos países, no Roseiral da Casa Branca, em Washington DC, nos EUA.

MARK SCHIEFELBEIN/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Imagem de arquivo. 02/04/2025 O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante o anúncio das tarifas recíprocas para diversos países, no Roseiral da Casa Branca, em Washington DC, nos EUA.

Os negociadores comerciais de Taiwan estão “trabalhando dia e noite” para fechar um acordo tarifário com os Estados Unidos, afirmou a vice-presidente da ilha nesta sexta-feira (18), a duas semanas do prazo estabelecido por Washington.

Donald Trump deu aos seus parceiros comerciais até 1º de agosto para chegar a um acordo com a Casa Branca ou enfrentar as tarifas prometidas por seu governo.

Até agora, o presidente dos EUA anunciou acordos apenas com Indonésia, Reino Unido e Vietnã, além de um acerto para reduzir temporariamente as tarifas retaliatórias com a China.

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Taiwan enfrenta uma tarifa de 32% e a possibilidade de novos encargos sobre chips semicondutores — setor essencial para a economia da ilha.

“Nossos negociadores estão literalmente trabalhando dia e noite para tentar alcançar um acordo sobre tarifas recíprocas”, disse a vice-presidente taiwanesa, Hsiao Bi-khim, a jornalistas em Taipei.

“Certamente estamos com o objetivo de fechar um acordo até 1º de agosto.”

Em abril, Trump impôs uma tarifa de 10% sobre quase todos os parceiros comerciais dos EUA, além de anunciar planos para aumentar ainda mais esse percentual para dezenas de países.

Mas, poucos dias antes de as tarifas mais altas entrarem em vigor, em 9 de julho, ele adiou o prazo para 1º de agosto.

Hsiao afirmou nesta sexta-feira que Taipei busca um acordo comercial com Washington que “beneficie ambos os lados”.

“Os Estados Unidos são, de fato, um parceiro comercial muito importante para Taiwan”, disse Hsiao.

Washington também “precisa de Taiwan para apoiar cadeias de suprimento resilientes, a indústria manufatureira e algumas tecnologias de ponta”.

“De fato, temos contado um com o outro nos últimos anos no desenvolvimento de nossas tecnologias, nossas economias e no crescimento e prosperidade”, acrescentou.

Taiwan é uma potência global na fabricação de chips, e Trump já acusou anteriormente a ilha de “roubar” a indústria de semicondutores dos EUA.

Cerca de 60% das exportações de Taiwan para os Estados Unidos correspondem ao setor de tecnologia da informação e comunicação, que inclui os chips.

Para evitar as tarifas punitivas de Trump, Taipei se comprometeu a aumentar os investimentos nos Estados Unidos, comprar mais energia do país e elevar os próprios gastos com defesa.

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