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Tarifas de Trump não devem recuperar empregos na indústria dos EUA, diz Wells Fargo
Publicado 22/05/2025 • 15:09 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 22/05/2025 • 15:09 | Atualizado há 2 meses
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Brendan Smialowski | Afp | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)
As tarifas comerciais impostas pelo presidente Donald Trump, com o objetivo de incentivar o retorno de empregos industriais aos Estados Unidos, não devem ter o efeito esperado. É o que aponta uma análise do banco norte-americano Wells Fargo.
De acordo com o relatório, trazer de volta a produção industrial para o território americano implicaria um aumento significativo nos custos de mão de obra — algo que muitas empresas não teriam condições de absorver. Além disso, o mercado de trabalho para trabalhadores da indústria já enfrenta escassez, dificultando ainda mais qualquer expansão significativa no setor.
“Um aumento relevante nos empregos industriais não parece provável no futuro próximo, em nossa visão”, afirmou Sarah House, economista-sênior do Wells Fargo, no estudo. “Preços mais altos e a incerteza nas políticas econômicas podem afetar a capacidade e a disposição das empresas em ampliar suas contratações.”
Apesar das promessas de Trump — que chegou a anunciar cortes de impostos para empresas que repatriassem suas operações — e de alguns anúncios pontuais no setor de tecnologia, como o plano da Nvidia para instalar uma fábrica de supercomputadores no país e o compromisso da Apple em investir US$ 500 bilhões em território americano, a retomada da indústria parece distante.
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Atualmente, os Estados Unidos contam com 12,8 milhões de empregos na indústria, cerca de 6,7 milhões a menos do que o pico registrado em 1979. Para que o setor voltasse aos níveis daquele período, seria necessário criar aproximadamente 22 milhões de vagas, um número superior ao total de 7,2 milhões de desempregados no país hoje.
“Restaurar o emprego industrial americano a um patamar que sequer se aproxime de seu auge histórico será um desafio considerável”, conclui o Wells Fargo.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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