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“O que mais nos impacta é essa indefinição”, diz Firjan sobre tarifas

Publicado 15/07/2025 • 11:09 | Atualizado há 1 dia

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O setor industrial do Rio de Janeiro acompanha com atenção as negociações entre Brasil e Estados Unidos sobre a possível imposição de tarifas adicionais a produtos brasileiros.
  • A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) defende a ampliação do prazo para que as tratativas sejam conduzidas em bases técnicas e comerciais.

O setor industrial do Rio de Janeiro acompanha com atenção as negociações entre Brasil e Estados Unidos sobre a possível imposição de tarifas adicionais a produtos brasileiros. A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) defende a ampliação do prazo para que as tratativas sejam conduzidas em bases técnicas e comerciais.

“O que mais nos impacta é essa indefinição”, afirmou Rodrigo Santiago, presidente do Conselho Empresarial de Relações Internacionais da Firjan. Segundo ele, 90% da pauta exportadora fluminense para os Estados Unidos é composta por petróleo, aço e alumínio. Atualmente, o petróleo integra uma lista de exceção, mas há incertezas sobre a permanência desse status.

Durante entrevista ao Real Time, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Santiago disse que a Firjan e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) propõem ao governo brasileiro a solicitação de uma extensão de 90 dias para que as negociações avancem.

“A principal demanda é de extensão de prazo. Hoje nós vamos plantear junto ao governo essa extensão de 90 dias para que possamos trabalhar em bases técnicas e comerciais”, declarou.

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Pressão política e diplomacia econômica

Questionado sobre o impacto de variáveis políticas no processo, o dirigente defendeu que o setor produtivo concentre os esforços em pautas técnicas. “O esforço da indústria é minimizar o efeito político e ideológico, e concentrar o diálogo na vice-presidência da República, na figura do nosso vice-presidente Geraldo Alckmin”, afirmou.

Santiago também destacou que a relação econômica entre Brasil e Estados Unidos envolve cadeias produtivas estratégicas para os dois países. “Uma relação de 200 anos e uma interdependência de cadeias de valor nos permite acreditar que ainda há uma base de diálogo possível para que as negociações sejam feitas com o máximo de técnica possível, pensando nos negócios”, disse.

Diversificação de mercados e acordo com a Europa

O dirigente lembrou que, mesmo sem a efetivação de novas tarifas, a indústria brasileira já trabalha na diversificação de mercados. De acordo com ele, as federações estaduais e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) mantêm uma agenda permanente de prospecção. “Realizamos, no último ano, mais de 60 missões empresariais, tanto inbound quanto outbound”, afirmou.

Santiago destacou ainda a importância do acordo Mercosul-União Europeia para os exportadores brasileiros. “Sabemos que é uma prioridade do nosso governo e que poderá ajudar inúmeros setores”, disse.

No caso específico do Rio de Janeiro, Santiago relatou que empresas associadas à Firjan já mantêm diálogo com mercados alternativos e que, atualmente, uma delegação da federação está no Japão em busca de novas oportunidades comerciais.

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